Sentimentos impulsionados pela cor elaboram o realismo floral de Rafael Murió

Museu de Arte do Parlamento de São Paulo
18/12/2006 15:40

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Rafael Murió<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/M- Rafael Murio.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> <i>Vaso de flores</i><a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/M- Rafael Murio obra.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Matisse costumava dizer que as cores, "se podem servir para descrever as coisas e os fenômenos da natureza, possuem também, independentemente dos objetos que contribuem para representar e exprimir, uma ação importante sobre o sentimento de quem as observa".

No realismo espiritual, cada ser é uma força, e cada força é um pensamento que tende a uma consciência sempre mais enraizada de si mesma. Evidentemente impulsionados pela virtude de suas cores, por detrás do realismo de Rafael Murió e das formas elaboradas em sua pintura, podemos constatar os profundos sentimentos do artista pela natureza.

Os temas de sua arte são expressos através da força da realidade do ambiente. O artista sustenta em suas obras o registro denso de um cromatismo forte e vibrante, que ele usa compactado, quase com o sabor de afresco.

Suas composições possuem um traço analítico que dá corpo e forma ao dado temático, sem, entretanto, se eximir num processo de pura objetivação, porque a ele se une aquela espiritualidade que move a mão do pintor.

Na obra Vaso de Flores, doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, Rafael Murió elabora com esmero os detalhes de sua composição floral, numa demonstração de domínio de particulares atitudes e de um fino gosto, conservando, mesmo na temática, um marco evidentemente pessoal.



O artista



Rafael Murió, pseudônimo artístico de Nelson Rafael Muro, nasceu em 1954, em São Caetano do Sul, SP, de descendência italiana. Iniciou seus estudos aos 9 anos de idade, tendo como um dos seus grandes mestres no Brasil Enrico Bastiglia, tradicional pintor de afrescos de igrejas no interior do Estado de São Paulo.

Através de viagens e estudos feitos em museus e ateliês de artistas plásticos na Espanha, Portugal, França, Alemanha, Itália e Estado Unidos, desenvolveu nova técnica e estilo.



Participou de diversas exposições individuais e coletivas, entre elas: Galeria Antiquarius; Galeria Val Santinho; Galeria Sérgio Longo; Centro Cultural Tomiro's; Espaço Cultural Rebouças; Espaço Cultural V Avenida; Espaço de Integração Cultural da Grande Loja Maçônica; Salon des Indépendents de Paris, França; Salão Petit Format; Projeto Brasil Contemporâneo, Centro Convenções Rebouças; Salão Figuration Critique, Paris, França; Salão Internacional de Arte Contemporânea; "Carnaval du Bresil", Ministère de l'Economie et Finances, Paris, França; V Salon International d'Arts Plàstiques ACEA'S, Barcelona, Espanha; e XVII Premi de Pintura Joan Font I Revés, Barcelona, Espanha.

Seus trabalhos estão presentes entre os principais leiloeiros do mercado de arte do país, entre eles: Renato Magalhães Gouveia, Mauro Zukerman, Rebecca Cia. de Leilões, Carlos Eduardo de Barros Rodrigues, Sergio Guy Ramos, Pátio Leilão de Artes, Ester de Carvalho, Casa Amarela e Casa dos Leilões.

Suas obras se encontram em coleções particulares do Brasil e do exterior e no acervo do Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.

alesp