Dedicação integral Clóvis de Oliveira, da ASBRA, comemorou a aprovação da PEC 300 na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados. Segundo ele, foram enviados mais de dois milhões de e-mails aos deputados pedindo essa aprovação. Tal projeto, de acordo com o orador, tornará possível que os policiais militares de todo o país possam viver somente de seu soldo e não precisem mais recorrer a bicos, dedicando-se integralmente à corporação. Fiscalização Maria Aparecida Nunes, representante do Jornal Ilha Comprida, cobrou do governador José Serra que seja fiscalizada a verba oriunda de pedágio entre os municípios de Ilha Comprida e Iguape. A oradora quer saber para onde vai o dinheiro, uma vez que ambos os municípios têm graves problemas estruturais, como esgotos a céu aberto nas praias. Escolas infestadas José Roberto Alves da Silva, do Movimento COEP " Comunidade de Olho na Escola Pública, reivindicou ao novo secretário estadual da Educação que seja fiscalizada a verba encaminhada às escolas, que, em sua opinião, está sendo desviada por "bandidos que infestam as escolas estaduais". Ela pediu também agilidade nos processos abertos por denúncias de malversação do dinheiro público e de abuso de autoridade. São Pedro é inocente Josanias Castanha Braga, do Movimento Social Parelheiros, cobrou do subprefeito de Parelheiros providências contra as constantes enchentes na região. Josanias atribui o problema ao assoreamento de córregos e ao entupimento das bocas de lobo. "A culpa é do poder público, que não toma as providências necessárias, e não de São Pedro", declarou. Velhos problemas A Secretaria da Educação tem novo secretário, mas os problemas são velhos, concluiu Cremilda Estella Teixeira. Segundo ela, os sucessivos governos de São Paulo têm conseguido piorar a situação do ensino no Estado. A oradora declarou que o secretário quer conversar com a corporação, mas também deveria se preocupar em conversar com os pais, pois são os que financiam a escola pública. Ela se voluntariou para colaborar com o secretário. Hotéis sociais José Gomes Pinheiro, representante da população de ruas e albergues de São Paulo, criticou o fato de pessoas empregadas fazerem uso dos hotéis sociais. "Tem vários assessores parlamentares morando em hotéis sociais, sendo que eles foram criados para pessoas carentes", ele reclamou. Menos ônibus A diminuição da frota de ônibus em São Paulo, segundo Willian Prado, chegou a 10%. Já em Parelheiros, ele afirma, há uma situação de calamidade pública, pois dos 25 ônibus do bairro, quatro quebram diariamente. "As pessoas são transportadas como se fossem sardinhas enlatadas", protestou. Outra crítica de Prado é a troca constante de subprefeitos promovida pelo prefeito Kassab. Chame o Ibama Merice Andrade de Quadros, representante da Ong Embu Guaçú em Ação, destacou a situação precária do transporte público na sua região, onde "quem paga o pato é o cidadão", que acaba chegando atrasado no trabalho. Falou também da má atuação dos tucanos, que são políticos que ofendem a dignidade da ave que os representa. Patrocínio "São Paulo está à venda", afirmou Mauro Alves da Silva, do Grêmio Social Sudeste, fazendo uma referência ao PL 87/09, da Câmara Municipal, chamado de "projeto de concessão urbanística". A proposta, entende o orador, vai permitir a desapropriação de áreas urbanas, pelo valor venal, para posterior venda, pelo valor de mercado. Silva diz que o Secovi patrocina os vereadores de São Paulo. Santo de barro não cobra promessa Robson César Correia de Mendonça, do Movimento pelos Direitos da População em Situação de Rua, pede para que os eleitores não ouçam as promessas de políticos que querem se eleger sem agir em favor da população. Classificou a lei seca e a lei antitabaco como "demagogia para esconder o político que mata os pobres, os moradores de rua e os favelados".