Assembléia Popular


06/12/2006 16:28

Compartilhar:

Evani de Almeida Pereira<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Evani de Almeida Pereira0003.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Gaspar Bissolotti Neto<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Gaspar Bissolotti Neto0008.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Roberto Terassi<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Roberto Teraci0002.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Evaristo Almeida<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Evaristo Almeida0001.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> João Mota dos Santos<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Joao Mota dos Santos0001.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Carlos Eduardo Ventura Campos<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Carlos Eduardo Ventura0003.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Felliphi Rafael da Silva<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Felipe Rafael da Silva0002.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Josanias Castanho Braga<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Josanias Castanha Braga0002.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

"Nunca Sabe"

Para o representante do Movimento Popular da Zona Sul, Edson José de Araújo, os governos municipais e estaduais, para compensar os prejuízos que a população teve com as últimas enchentes, deveriam dar isenção de impostos para os atingidos. "Quem teve sua casa atingida deveria ser isento do IPTU. Quem teve seu veículo atingido deveria ser isento do IPVA", afirmou. Para Edson, apenas o prefeito "nunca sabe" o que está acontecendo.

Pró-Jovem

Tcharles Santos, do Movimento pelos Direitos da População em Situação de Rua, criticou o Programa Pró-Jovem, que, segundo o orador, possui uma mega estrutura, mas atende a uma minoria.

Escravos

O tratamento dado aos alunos das escolas públicas foi classificado por Mauro Alves da Silva, do Grêmio Social Esportivo Recreativo Sudeste, como igual ao dos escravos. "Em Taboão da Serra vão ser distribuídas cartilhas sobre os direitos das crianças, mas logo nas primeiras páginas aparece uma ilustração que retrata a humilhação que sofrem os alunos nas escolas públicas", afirmou. Mauro convidou os presentes a participarem de evento que ocorrerá na Assembléia Legislativa no próximo dia 19/12 para debater os conselhos tutelares e os conselhos de escola.

Ocupação

A situação dos moradores que ocuparam um terreno na cidade de Carapicuíba foi tema de manifestação de Carlos Eduardo Ventura Campos, da Agência do Desenvolvimento Social. Para ele, o Legislativo não pode ficar indiferente às condições de vida desta parte da população do município. Carlos se mostrou solidário ao deputado Enio Tatto, que ainda aguarda decisão da Justiça Eleitoral sobre sua candidatura.

A força da lei

Maria Lima Matos, delegada de polícia aposentada, reiterou que espera que o novo governador cumpra a Constituição e garanta segurança e liberdade para a população. Crítica do ex-secretário da Segurança Pública, Saulo de Castro, a policial aposentada analisou sua saída do governo como uma derrota da política que Saulo implantou à frente da secretaria.

Falta vontade

"Em seis meses é possível reduzir pela metade o número de pessoas que vivem em situação de rua. Não é preciso nenhum milagre, basta apenas ter vontade política e seriedade", afirmou Robson César Correia de Mendonça, do Movimento pelos Direitos da População em Situação de Rua. Para ele, existem projetos já elaborados que poderiam reduzir a população em situação de rua dos atuais 19.980 para 10.000 pessoas.

Analfabetos

Após analisar a realidade do ensino nas escolas públicas, a representante do Núcleo de Apoio a Pais e Alunos, Cremilda Estella Teixeira, foi enfática ao afirmar que os alunos estão saindo analfabetos após a conclusão dos estudos. "O governo, ao invés de premiar professores e diretores com abonos, deveria fiscalizar o trabalho que desenvolvem nas escolas", afirmou.

Endereço certo

Morador da região sul da capital, José Leonilson de Queiroz Almeida solidarizou-se com os moradores em situação de rua porque sabe do constrangimento que eles passam quando precisam realizar algum crediário e não têm endereço certo. Leonilson afirmou que, por morar em local distante, tem dificuldade de receber correspondências. Leonilson criticou a Justiça Eleitoral, que, segundo ele, "tem tirado a cidadania dos eleitores, pois se recusa a empossar os mais votados". Ele se referia ao recurso do deputado Enio Tatto contra a anulação de sua candidatura, ainda não decidido.

Adoções por estrangeiros

Evaristo Almeida, representante da Tenda de Cristo, entidade que acolhe crianças carentes, voltou a criticar a forma apressada com que o Judiciário realizou a adoção, por famílias da Itália, de três crianças que estavam sob a guarda daquela instituição para famílias da Itália. Almeida disse que, após ter trazido o problema a esta tribuna, o caso teve uma repercussão muito boa.

Prefeito conhecido

O representante do Instituto de Educação de São Paulo, Anderson Cruz, declarou que, na época da renúncia do então prefeito José Serra, muitos não conheciam seu substituto, mas que agora o atual prefeito Kassab já é bastante conhecido. Segundo Cruz, essa notoriedade se deve a gratificações indevidas a professores, às enchentes e, principalmente, ao aumento abusivo das tarifas dos ônibus da capital. Outra crítica de Anderson é em relação à carga tributária, que sufoca o contribuinte paulistano com tantas taxas e impostos.

Reeleição

O representante do Movimento Comunidade de Olho na Escola Pública, José Roberto Alves da Silva, parabenizou os deputados reeleitos. Segundo ele, mesmo com o estigma de corrupto imposto pela mídia, o Partido dos Trabalhadores conseguiu reeleger 18 dos 20 deputados que possuía na Assembléia. Alves também criticou o atendimento prestado à população por estudantes dos cursos de Direito. Segundo ele, "não há junção dos processos", fato que leva à duplicidade de causas.

Sem-teto

"Ninguém é sem-teto porque quer", afirmou Maria do Rosário Gonçalves, do Movimento Sem Moradia. Moradora de Carapicuíba há 28 anos, ela comentou que, quando diz que mora naquele município, as pessoas não sabem onde ele fica. Ela pediu mais atenção para as pessoas carentes, em especial para as daquela localidade.

União e atitude

"Já é difícil conseguir emprego por morar longe da capital, mas a dificuldade aumenta em razão de os ônibus da EMTU não prestarem um serviço adequado à região", constatou Mérice Andrade de Quadros, da ONG Embu Guaçu em Ação. Ela afirmou que só com a "união e atitude" das pessoas essa situação melhorará, pois, segundo ela, nem o Ministério Público toma qualquer providência a respeito.

Ônibus para Parelheiros

Everton Soares Ferreira afirmou que tem fé e esperança na posse do deputado Enio Tatto, que teve cerca de 90 mil votos nas últimas eleições, mas que até agora tem sua situação indefinida na Justiça Eleitoral. Outra crítica de Soares refere-se ao fato de que nenhum dos 400 novos ônibus que passaram a circular na capital ter sido destinado à região de Parelheiros. Ele afirmou também que as eleições de Clodovil Hernandes, Frank Aguiar e Maluf se deram em razão da falta de informação da população.

Moradia em Carapicuíba

Também o jovem Felliphi Rafael da Silva ocupou a tribuna para reivindicar melhores condições de moradia para os moradores de Carapicuíba. Integrante do Movimento de Moradia, Felliphi cobrou verbas estaduais e federais para o município e pediu ao prefeito que "crie um programa de moradias barato, que as famílias possam pagar".

Adolescentes em risco

Evani de Almeida Pereira, do Projeto Malaguenho, relatou três fatos relacionados a crianças e adolescentes. No primeiro, sua posição contrária à adoção, pela Tenda de Cristo, de cinco crianças. "O pouco que li dos autos do processo não me agrada", afirmou. O segundo é o caso do pai libanês que seqüestrou os filhos. "Um drama que começou em 1998 e, até hoje, os filhos não foram devolvidos à mãe", falou. E o terceiro, a "absurda", em sua opinião, distribuição de anticoncepcionais a adolescentes no Rio Grande do Sul.

Desvio de verba

O desvio de R$ 280 mil da verba federal para conclusão das obras de um posto médico no Jardim Macedônia foi denunciado por João Mota dos Santos. "Punimos uma mãe que rouba um pote de margarina, mas deixamos de punir os corruptos que passam a mão no dinheiro do povo", disse, indignado.

Segurança escolar

Josanias Castanho Braga cobrou mais segurança para os prédios escolares. Segundo ele, a Escola Recanto de Campo Belo, em Parelheiros, teve sua fiação roubada, obrigando as crianças a estudar no escuro. Ele reivindicou, ainda, a substituição das cinco escolas de lata que ainda existem na região por escolas de alvenaria e a cobertura das quadras de esporte da comunidade.

Carta de Porto Velho

A Carta de Porto Velho, resultado do último Congresso da Fenal (Federação Nacional dos Servidores dos Poderes Legislativos), que aconteceu no final de novembro em Porto Velho, foi lida pelo secretário geral da entidade, Gaspar Bissolotti Neto, funcionário aposentado da Assembléia paulista. Nela, os servidores do Legislativo são conclamados a lutar contra todas as reformas que retirem direitos dos trabalhadores e contra os processos de terceirização, que desvalorizam os servidores públicos e burlam o instituto do concurso público. A carta pede ainda a anulação da Reforma da Previdência.

Lei dos Mananciais

O vice-prefeito de Embu das Artes, Roberto Terassi, pediu a regulamentação da Lei dos Mananciais, aprovada pela Assembléia paulista em dezembro do ano passado. Segundo ele, ao sancionar a lei, em 16 de janeiro deste ano, o então governador Alckmin deu 120 dias à Secretaria do Meio Ambiente para sua regulamentação, o que não aconteceu até hoje. "Apelo para o governador Lembo, que ainda tem 24 dias de governo, que regulamente a lei antes de sua saída".

alesp