Assembléia promove seminário sobre competitividade do setor químico


24/04/2007 18:35

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Foram discutidos os seguintes temas: competitividade do segmento, propostas para melhorar o setor, combate à guerra fiscal, qualificação de mão-de-obra, investimentos e modernização de equipamentos, e processos de produção<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/POLO QUIM GERAL 019LELE.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> João Avamileno, prefeito de Santo André e deputado Vanderlei Siraque <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/POLO QUIM 022LELE.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Seminário Competitividade do Setor Petroquímico, Químico e Plástico Paulista<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/POLO QUIM MESA 026LELE.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Realizou-se na tarde desta terça-feira, 24/4, no auditório Teotônio Vilela, o seminário "Competitividade do Setor Petroquímico, Químico e Plástico Paulista", evento que reuniu empresários, sindicalistas e políticos. No evento, foram discutidos os seguintes temas: competitividade do segmento, propostas para melhorar o setor, combate à guerra fiscal e qualificação de mão-de-obra, bem como investimentos e modernização de equipamentos e processos de produção. Destaque especial foi dado ao aumento da participação do Estado na oferta nacional de eteno, matéria-prima das resinas plásticas.

Em 1972, São Paulo respondia por 100% da oferta nacional de eteno, mas atualmente sua participação foi reduzida para 15%, enquanto Rio Grande do Sul e Bahia respondem por 37% e 33%, respectivamente. Isso se deve principalmente ao fato de os outros Estados se valerem de incentivos fiscais. Estados como Rio Grande do Sul, Bahia e Rio de Janeiro praticam a venda da matéria-prima com alíquota de 12% do ICMS, enquanto em São Paulo a alíquota é 18%.

Fizeram parte da mesa do seminário os deputados Simão Pedro (PT), Orlando Morando (PSDB) e Vanderlei Siraque (PT), este último o proponente da criação da Frente em Defesa do Setor Químico, Petroquímico e Plástico do Estado de São Paulo. Também participaram do evento os prefeitos de Santo André, João Avamileno, e de Rio Grande da Serra, Adler Kiko Teixeira, e o co-presidente da Suzano Petroquímica, José Ricardo Roriz, bem como Eduardo Semi Filho e Rosana Alves, representando o Sindicato da Indústria de Resinas Plásticas (Siresp).

O deputado Orlando Morando (PSDB) parabenizou Vanderlei Siraque (PT) pela iniciativa de criar a Frente em Defesa do Setor Químico, Petroquímico e Plástico do Estado de São Paulo na Assembléia Legislativa. O parlamentar afirmou que a iniciativa deve transcender os interesses municipais. "O setor do plástico é de extrema relevância para todos os que moram no Grande ABC. Temos de fazer com que esse setor se torne cada vez mais competitivo, não apenas com a redução da alíquota, mas também na logística e na carga tributária", afirmou.

O deputado Simão Pedro (PT) falou em nome da bancada do PT e também parabenizou o deputado Vanderlei Siraque (PT). "São Paulo está perdendo espaço para outros Estados em razão da guerra fiscal. Essa frente tem o papel de propor correções na legislação, levar sugestões ao governador, fazer esse debate com a sociedade", afirmou.

O deputado Vanderlei Siraque (PT) ressaltou que, "embora haja um interesse maior na região do ABC, o tema é importante para todo o Estado, tendo em vista a competitividade com Rio de Janeiro, Bahia, Rio Grande do Sul e Goiás".

alesp