Através de sulcos e relevos, a viagem pictórica de Aldo Rocha está próxima da exploração de Marte

Museu de Arte do Parlamento de São Paulo
24/10/2006 17:12

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Aldo Rocha<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/M-Aldo Rocha-.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Opulência<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/M-Aldo Rocha.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A arte de Aldo Rocha, sob o perfil da invenção " se assim podemos dizer ", é um fato de singular importância, além de uma novidade, um fato artístico, uma experiência moderna, enquanto em sintonia com o tempo espiritual, cultural e moral que o mundo de hoje se prepara para viver através de mutações não indiferentes.

O desenho, a forma, o objetivo, a massa matérica das obras do artista assumem, no rigoroso respeito dos limites e das possibilidades dessa nova matéria que emprega, uma precisão e uma dinâmica importante.

Cada "relevo" que o artista obtém possui um fascínio particular e contém dentro de si os germes típicos da revelação, da magia da fulguração e da interação dos sinais.

Trata-se de uma nova escritura, que é e deseja ser considerada, também em chave tecnológica, uma nítida e concreta "figuração" dos planos da composição monocromática.

Algumas de suas telas, resultado de uma pesquisa expressiva confiada a novas dimensões de volume, de luz, de tons, com predominância das cores da terra, assumem características particulares de delicadeza cromática e de composição informal.

Sobretudo nestes tempos em que o mundo se preocupa em enviar o homem a Marte, a obra Opulência, doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, constitui uma verdadeira viagem de exploração, na qual Aldo Rocha continua seu percurso provocando sulcos e relevos por onde passa sua criatividade.

O artista

Aldo Rocha nasceu em Presidente Prudente, SP. Desde os 9 anos de idade, revelou seu gosto e facilidade pelo desenho. Autodidata, passou a pintar usando guache sobre papel ou cartão, desenvolvendo um estilo surrealista figurativo.

Fez decorações de vitrines e projetos de arquitetura. É criador de móveis e objetos, desenvolvendo a sensibilidade através de formas e cores, tendo surgido aí o designer, com trabalhos em revistas especializadas.

Em 1992, voltou a pintar com maior freqüência como artista profissional e a participar de diversas exposições individuais e coletivas, destacando-se entre elas: "Movimento de Arte em Santana", Santana do Parnaíba, SP (1970); Salão de Arte Contemporânea de Atibaia, SP (1974); Galeria da Caixa Econômica Federal, Porto Alegre, RS (1976); "Arte e Pensamento Ecológico", SESC do Carmo, SP (1980); "Goiânia Ecologia", Goiânia, GO (1981); Galeria "Panorama", Salvador, BA (1983); "Salão da Paisagem", SP (1987); Estúdio Otília Camargo, SP (1989); Espaço Cultural Poliedros (1992); Arabesco Decorações, SP (1993); Salão de Artes de Osasco (1998); Galeria Rariebi (1999 e 2000); Casa da Cultura; e Salão Internacional de Arte Contemporânea (1999); Galeria Ponto das Artes; Cromo Espaço Cultural de Arte; e Moade, SP (2000); Casa da Fazenda do Morumbi, SP; Art Show, Chapel School, SP (2002); Fin'arte Galeria de Arte, SP (2003).

Possui obras em diversas coleções particulares e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.

alesp