A visão feminina projetada na escultura

Museu de Arte do Parlamento de São Paulo
07/03/2006 19:05

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A idéia da existência de um dia internacional da mulher foi inicialmente proposta na virada do século XX. Embora o primeiro Dia Internacional da Mulher tenha se realizado a 28 de fevereiro de 1909 nos Estados Unidos, a conferência internacional sobre a mulher realizada em Copenhagen estabeleceu que o Dia fosse comemorado anualmente.

As comemorações que tiveram larga aceitação no Ocidente durante as décadas de 1910 e 1920, esmorecendo a seguir. O feminismo da década de 1960 reativaram as manifestações e em 1975, as Nações Unidas começaram a promover o Dia Internacional da Mulher no dia 08 de março.

Em homenagem à mulher publicamos hoje uma página comemorativa reproduzindo esculturas realizadas por artistas femininas cujas obras pertencem ao acervo do Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.

Adina Worcman: "Vênus"

A propensão em intuir as formas plasticamente se revelou muito cedo em sua escultura, e o traço se imprime agora na matéria a ser plasmada com significados pouco comuns. A escultora infunde, no modelo encorpado e sensível, os acentos de calorosa participação humana e de intensa interioridade.

Belkiss Diniz: "Brasil 500 anos"

A obra revela uma artista com conhecimento de anatomia que ao mesmo tempo consegue transmitir os anseios das nações indígenas por um Brasil cada vez melhor e integrado.

Daisy Nasser: "Renascimento"

Daisy Nasser alcança a dimensão da poesia, não como dado especulativo dos sentimentos, mas como espaço aberto ao belo. Vultos, corpos, estruturações essenciais são resolvidas no movimento colhido na expressão artística que os aproximou, roubando dos mesmos o motivo realístico

Leya Terranova: "A Gorda"

Sem ser obrigada a respeitar a realidade fotográfica desenvolveu a sua tendência estética, obtendo o resultado espetacular. Particularmente vigorosa foi a disciplina que a guiou para modelar sua figura, porque vigorosos também são os sentimentos humanos pelo tema enfocado.

Rosa Serrano: "A grávida"

Liberada de toda a convencionalidade acadêmica, amadureceu sua experiência na informalidade que não renega e mantém em suas esculturas. No seu figurativismo pessoal e estilizado, Rosa Serrano equilibra plasticidade e ritmos, síntese de conteúdos metafísicos e linhas harmônicas.

Rosina D'Angina: "Mestiça"

Beleza de ritmos, seriedade de intenções, profundidade de estudo, poder de síntese e serenidade clássica constituem suas características.

Temis de Paris: "Ligações Perigosas"

Sua obra reflete a sua interpretação pessoal da era em que vivemos: uma "era tecnológica" feita de máquinas, de aço e de alumínio, caracterizada pela solidão e pela ansiedade, fria e às vezes quase desumana, contudo com momentos de forte romantismo.

alesp