IPRS mostra avanços dos indicadores sociais em São Paulo


15/12/2004 20:02

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O anúncio da nova versão do índice foi feita durante reunião do Fórum Legislativo de Desenvolvimento Econômico Sustentado<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/hist/iprsmesa.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Felícia Madeira, presidente da Fundação Seade<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/hist/Felicia Madeira 02.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Deputados Arnaldo Jardim, Vaz de Lima e Vanderlei Macris <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/hist/IPRS11.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Deputado Vanderlei Macris, líder do Governo na Assembléia Legislativa <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/hist/iprsmacrismhelena.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Deputado Sidney Beraldo, presidente da Assembléia Legislativa <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/hist/IPRSberaldo.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

DA REDAÇÃO

O racionamento de energia elétrica em 2001 prejudicou o crescimento econômico de São Paulo, mas não impediu avanços nos indicadores sociais de longevidade e educação. Essa foi a principal conclusão da nova edição do Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS), divulgado nesta quarta-feira, 15/12, na Assembléia Legislativa. Os dados sobre o IPRS de cada município estão disponíveis no site do Parlamento paulista (www.al.sp.gov.br).

"Isso mostra que nosso problema é menos a falta de dinheiro do que de eficiência", avaliou Felícia Madeira, presidente da Fundação Seade, entidade que elaborou o IPRS e que o atualiza bienalmente, a pedido da Assembléia Legislativa. O índice combina dados sobre riqueza, educação e longevidade para fazer um raio-X de cada um dos 645 municípios paulistas, distribuindo-os em cinco grupos de acordo com a combinação desses fatores.

"É importante manter a atualização do IPRS, que se tornou um mecanismo de avaliação e controle para verificarmos se os recursos utilizados estão resultando em melhoria da vida da população", destacou o presidente da Assembléia Legislativa, Sidney Beraldo.

A importância do IPRS, também foi destacada pelo 2º secretário da Assembléia, deputado José Caldini Crespo (PFL). "Esse indicador é a grande oportunidade que temos de diminuir as desigualdades sociais de forma criteriosa", disse.

O anúncio da nova versão do índice foi feita durante reunião do Fórum Legislativo de Desenvolvimento Econômico Sustentado, organismo permanente do Parlamento que discute a descentralização do crescimento econômico do Estado. Estavam presentes os deputados Arnaldo Jardim (PPS), Vaz de Lima, Vanderlei Macris e Edson Aparecido (PSDB).

Avanços

Em sua terceira edição, o IPRS 2004 (com dados de 2002) apontou em relação a 2000, no Estado, crescimento econômico comprimido pelos efeitos do racionamento de energia elétrica de 2001 e perda do poder de compra, com a renda média das famílias caindo de R$ 1.175 para R$ 1.082.

Por outro lado, a taxa de mortalidade infantil diminuiu 9%, passando de 16,8 para 15,3 por mil nascidos vivos. Os indicadores de mortalidade perinatal e entre pessoas na faixa de 15 a 39 anos também revelaram queda.

Dados de escolaridade também registram avanços. Cresceu o número de jovens que concluem o ensino fundamental (de 60,5% para 68,1%) e o ensino médio - embora este ainda esteja longe dos números ideais.

Entre os municípios, Bernardino de Campos, Ibitinga e Tapiratiba deram grande salto, ao passar do grupo 5 (baixa riqueza e indicadores sociais insatisfatórios) para o grupo 3 (baixa riqueza e bons indicadores sociais). Outros 52 municípios que se encontram no grupo 3 estavam, em 2000, no grupo 4 (baixa riqueza e nível intermediário nos indicadores sociais).

O grupo 1 (elevado nível de riqueza e bons indicadores sociais) é formado por 71 municípios, englobando as grandes cidades, como São Paulo, Campinas e São José dos Campos. As cidades com elevada riqueza e indicadores sociais ruins formam o grupo 2. Aí estão, por exemplo, cidade das regiões metropolitanas de São Paulo, Campinas e Baixada Santista.

No ranking do IPRS, os três melhores municípios no indicador longevidade são Santa Salete, Mendonça e Aspásia (todos do grupo 3). Em escolaridade, as melhores taxas estão em São Caetano do Sul (que já ocupava o primeiro lugar em 2000), Adamantina e Auriflama. Os melhores municípios no indicador riqueza são Bertioga, São Sebastião, e Águas de São Pedro.

alesp