Assembléia Popular


20/12/2006 14:52

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Josanias Castanha Braga<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Josanias Castanha Braga0002.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Alaor Amadeu dos Santos<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/AssPop-Mauri-Alaor Amadeu dos Santos0001.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> José Gomes Pinheiro<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/AssPop-Mauri-Jose Gomes Pinheiro0001.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Merice Andrade de Quadros<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/AssPop-Mauri-Merice Andrade Quadros0001.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Anderson Cruz<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/AssPop-Mauri-Anderson Cruz0002.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Luiz Silveira<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/AssPop-Mauri-Luiz Silveira0001.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Cremilda Estella Teixeira<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/AssPop-Mauri-Cremilda Estella Teixeira0003.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Maria Lima Matos<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/AssPop-Mauri-Maria Lima Matos0002.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Saúde precária

Os deputados precisam fiscalizar o atendimento público à saúde, alertou Luiz Silveira, do Movimento Brasileiro contra a Indústria da Doença. "A saúde pública está cada vez pior. Na farmácia do Hospital das Clínicas, os idosos precisam esperar de cinco a seis horas para pegar um remédio. E isso quando tem", afirmou. Silveira apontou problemas ainda nos postos de saúde e nos hospitais de Campo Limpo e Ermelino Matarazzo. Em sua opinião, os cidadãos merecem tratamento mais humanitário da parte dos profissionais da saúde.



Sem muros nem guaritas

"Os policiais não podem enfrentar com um revólver 38 criminosos portando armamento de guerra", criticou Maria Lima Matos, delegada de polícia aposentada. Ela fez um apelo ao governador eleito José Serra para que forneça pistolas 45 aos PMs, "para que eles possam defender a vida da maioria excluída, que não conta com a proteção de guaritas e muros". Ela reivindicou também a melhoria no policiamento preventivo e salários mais dignos para os profissionais da segurança pública.



Obras paradas

Um país de obras paradas, cujo desperdício se reflete nas mazelas e na miséria do povo. Essa foi a avaliação do Brasil feita por José Gomes Pinheiro, representante da população de rua e de albergues. Ele criticou a postura assistencialista, que torna refém uma parte da população. "Não sou ligado a nenhuma ONG nem faço parte desse lobby que fica bajulando os donos das ONGs no centro de São Paulo", afirmou.



Feliz Natal?

"É lastimável que 2006 esteja chegando ao fim com a impunidade de tantos casos de assassinato e de humilhações contra as pessoas em situação de rua", observou Robson César de Mendonça, do Movimento pelos Direitos da População em Situação de Rua de São Paulo. Segundo ele, o poder público é conivente com essa situação. E, ao impedir que esses cidadãos trabalhem " em locais de reciclagem, por exemplo ", adota o lema "Vamos criar vagabundos". Ele criticou declarações do Sindicato da Guarda Civil Metropolitana a respeito da população de rua e a proposta do prefeito de Aparecida de expulsar moradores de rua quando da visita do papa Bento 16 à cidade, no ano que vem. "É difícil ter um Natal feliz numa situação dessas", ele concluiu.



Rede do povão

"Venho aqui hoje para manifestar minha revolta contra a Rede Globo, que está divulgando um anúncio, na hora da novela O Profeta, dizendo que o aluno de escola pública pode ter o mesmo rendimento que o da escola particular, desde que haja a participação da comunidade. Por que será que a rede do povão, e também da elite da sociedade, não respeita seu maior público e ainda o atraiçoa com anúncios mentirosos? O povo é escorraçado nesse anúncio. "Será que o aluno da escola pública tem menor número de neurônios do que o da escola particular?" Este foi o desabafo de Cremilda Estella Teixeira, presidente do Núcleo de Apoio a Pais e Alunos, afirmando também que a rede de TV tem a sua maior audiência junto ao povo.



Comunista de araque

Candidato a deputado federal nas últimas eleições, Rodolpho Barbosa, do Rotaract Clube São Paulo Vila Formosa, agradeceu a seus eleitores e se disse indignado com os aumentos que os parlamentares tentaram conceder a si mesmos, que lhes renderia R$ 24,5 mil. Criticou especialmente o presidente da Câmara dos Deputados, deputado Aldo Rebelo: "Ele é eleito por São Paulo, o Estado mais rico do Brasil. É uma vergonha, ele liderou um aumento em cascata para o país inteiro", afirmou, acusando-o de "comunista de araque".



Reajustes cavalares

Anderson Cruz, do Instituto Educação São Paulo, também criticou os aumentos salariais dos parlamentares federais, taxando-os de "reajustes cavalares". Sua crítica se estendeu aos poderes Judiciário e Executivo. "Todos lutam de todas as maneiras para garantir a manutenção de seu status quo", afirma. Ele disse que muitas informações sobre o aumento são escondidas da população brasileira, até mesmo sobre quais são os parlamentares petistas que apóiam o aumento. Lamentou não poder desejar votos de boas festas para a população paulista e, especialmente, para os participantes do programa, por perceber que "as atuais atitudes dos políticos não nos encorajam para um bom ano-novo", declarou.



É preciso aumentar o emprego

Reduzir a jornada de trabalho para 36 horas semanais, acabar com o banco de horas e reestruturar a formulação de horas extras do trabalhador foram as medidas sugeridas por Josanias Castanha Braga, do Movimento Social, para aumentar o número de vagas no mercado de trabalho. Ele apelou ainda aos parlamentares para aumentar o salário mínimo do trabalhador.

Depois de desejar votos de bom ano-novo, pediu aos deputados da Assembléia Legislativa que mantenham o programa Assembléia Popular, que se transformou em "espaço onde o cidadão tem a oportunidade de manifestar sua indignação para o povo de São Paulo".



Precariedade da saúde pública

Para Leonilson de Almeida, do Movimento Popular da Saúde de Parelheiros, a saúde é uma questão esquecida pelo governo do Estado de São Paulo. Ele declarou que os hospitais e as farmácias que freqüenta em Marsilac e Parelheiros não têm estrutura nem organização para atender a população necessitada, ocorrendo até morte por falta de atendimento. Denunciou também a falta de divulgação desses problemas pela mídia, principalmente a TV aberta, cujos telespectadores focalizam a TV Globo por falta de concorrentes. O orador reivindicou o envolvimento da TV Cultura na divulgação dos acontecimentos por ser uma estatal que deve estar a serviço do povo e conclama a todos que continuem participando da Assembléia Popular em 2007.



Impostos altos

Merice Andrade de Quadros, da organização não governamental Embu-Guaçu em Ação, declarou-se indignada com os altos impostos pagos e com a ausência da contrapartida na prestação de serviços que justifiquem esses gastos. Transportes, saúde e ensino encontram-se em situação precária naquela região. O funcionamento das escolas é tão deficiente quanto o dos transportes. Reclamou que uma unidade da Febem vai ser instalada na região, sendo que, por outro lado, ninguém se preocupa em atender a demanda popular de instalação de escolas técnicas e de melhorias na saúde e no ensino. Reivindicou a participação de todos nas sessões da Assembléia Popular no próximo ano.



De olho na ação dos poderes públicos

O representante do Movimento Comunidade de Olho na Escola Pública José Roberto Alves da Silva externou a esperança de que a próxima Comissão de Educação funcione de forma a atender as demandas sociais. Declarou ser absurda a situação da não-diplomação do deputado Enio Tatto (PT), que teve cerca de 88 mil votos e foi preterido por um candidato que teve apenas 55 mil. Falou da sua indignação contra o aumento de 91% no salário dos deputados federais, que não prestam serviços que justifiquem esse índice. Também comentou considerar parcial a ação da Justiça, que pune pessoa que praticou crime menor ao roubar pote de margarina, mas não atende as necessidades do povo. Informou que o funcionamento dos Conselhos Populares será, de agora em diante, monitorados de forma mais severa.

Ausência de ação dos deputados federais

Alaor Amadeu dos Santos, representante do movimento Paz Mundial das Nações no Brasil e no Mundo, declarou-se indignado com a falta de ação dos deputados federais, que não se preocupam em fazer funcionar os serviços básicos para o segmento mais carente da população, mas que presenteiam a si próprios com um aumento que elevará seus benefícios a R$ 100 mil, enquanto pessoas puxam carroças e a parcela mais pobre da população tem de se desdobrar para pagar impostos e suas contas. Ele pede aos políticos que providenciem a suspensão nos aumentos de preços e do custo de vida ocorridos após as eleições. Solicita também um salário mínimo mais digno, que permita uma subsistência mais confortável.

alesp