Monumento à Independência

A obra foi concebida para comemorar o centenário da emancipação política brasileira
06/09/2012 19:46 | Da Redação

Compartilhar:

 Monumento à Independência <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-09-2012/fg117741.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Monumento à Independência <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-09-2012/fg117742.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Detalhes do Monumento à Independência <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-09-2012/fg117743.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

O Monumento à Independência foi criado em 1922 como parte das comemorações do centenário da emancipação política brasileira. Em 1917, o governo do Estado organizou um concurso, aberto à participação de artistas brasileiros e estrangeiros, que apresentaram projetos e maquetes expostos no Palácio das Indústrias.

O meio cultural fez críticas à realização do concurso, à participação de artistas estrangeiros e à composição da comissão julgadora. O projeto vencedor foi o do artista italiano Ettore Ximenes, cuja aprovação não teve a unanimidade da comissão, que estranhou a ausência de elementos mais representativos do fato histórico brasileiro a ser perpetuado. O projeto de Ximenes foi então alterado, com a inclusão de episódios e personalidades vinculados ao processo da independência, tais como: a Revolução Pernambucana de 1817, a Inconfidência Mineira de 1789, as figuras de José Bonifácio de Andrada e Silva, Hipólito da Costa, Diogo Antonio Feijó e Joaquim Gonçalves Ledo, principais articuladores do movimento. O monumento, embora não concluído, foi inaugurado em 7 de setembro de 1922, ficando completamente pronto somente quatro anos depois.

Ao longo do tempo, o monumento sofreu vários acréscimos. Em 1953, começou a ser construída, em seu interior, a cripta, onde seriam depositados os despojos da Imperatriz Leopoldina, em 1954. Em 1972, consolidou-se a sua sacralização com a vinda dos despojos de D. Pedro I e, posteriormente, em 1984, dos restos mortais de D. Amélia, segunda Imperatriz do Brasil.

Em 2000 foi criado um novo espaço em seu interior, concebido pelo Departamento do Patrimônio Histórico (DPH), possibilitando o acesso público ao local. O trabalho concentrou-se nas alterações arquitetônicas no interior do monumento: novos acessos da Capela Imperial, construção da escada monumental, sanitários, áreas de apoio e serviços. Externamente, foram restaurados os grupos escultóricos do monumento. O painel em alto-relevo, "Independência ou Morte", recebeu intervenção interna e externa.

(Fonte: Prefeitura Municipal de São Paulo)



Cripta imperial



É difícil acreditar para quem passa todos os dias pelo Parque da Independência que, dentro daquele monumento que poucos sabem de forma plena o significado, estão os restos mortais do imperador D. Pedro I (1798-1834), que proclamou a Independência do Brasil em 1822, ao lado de suas duas esposas contraídas em matrimônio, Maria Leopoldina (1797-1826) e Amélia Beauharnais (1812-1876).

Mas é isso mesmo. Dentro do imponente monumento está instalada a Cripta Imperial, construída em 1952 em seu lado interno com o objetivo de receber os despojos da família real. Primeiro chegaram os restos mortais de Leopoldina de Habsburgo, arquiduquesa da Áustria, vindos do Rio de Janeiro em 1954, devido ao IV Centenário da cidade de São Paulo. Os despojos de D. Pedro 1º foram trasladados do Panteão dos Bragança, Convento de São Vicente de Fora, em Lisboa, no ano de 1972, por ocasião do Sesquicentenário da Independência. Em 1982, chegaram de Lisboa os restos mortais de Amélia de Beauharnais, Duquesa de Leuchtemberg e segunda esposa do imperador. (Fonte: Comunidade Boivoador)

alesp