CPI debate taxas de conveniência com representantes de vendas de ingressos

Apenas uma empresa não efetua essa cobrança no Estado
04/06/2014 20:34 | Da Redação: Marina Mendes e Janaina Romão Fotos: José A. Teixeira

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Maurício Aires,  Chico Sardelli e Mauro Bragato <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-06-2014/fg163330.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Bruno Balgimelli, ao microfone <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-06-2014/fg163331.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Diretora de operações do Ingresso Rápido, Kátia Lattufe (esq) fala na CPI <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-06-2014/fg163332.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>  Kátia Lattufe, Chico Sardelli e Mauro Bragato<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-06-2014/fg163333.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> CPI da venda dos Ingressos <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-06-2014/fg163334.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Kátia Lattufe, Diretora de operações do Ingresso Rápido<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-06-2014/fg163335.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Maurício Aires, diretor geral da Livepass e presidente da Associação Brasileira de Vendas de Ingressos<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-06-2014/fg163336.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>  Advogado do Ingresso Rápido, Renato Ferreira<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-06-2014/fg163337.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Mauricio Aires, Katia Latufe e Renato Ferreira<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-06-2014/fg163338.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A Comissão Parlamentar de Inquérito, presidida pelo deputado Mauro Bragato (PSDB), que tem como finalidade investigar problemas envolvendo a compra e venda de ingressos para eventos culturais, musicais, esportivos, teatro e lazer em geral, realizados no Estado, recebeu nesta quarta-feira, 4/6, representantes das empresas Livepass, Ingresso Fácil e Ingresso Rápido. O tema da reunião foi o debate em relação às taxas de conveniência cobradas na venda de ingressos.

O advogado do Ingresso Fácil, Alexandre Augusto Olmacht, disse que há muita diferença entre as taxas impostas, questionando por que o comprador que escolhe o setor mais caro precisa pagar uma tarifa mais elevada. Olmacht comentou que o Ingresso Fácil negocia com o produtor do evento, não impondo pagamento extra ao consumidor quanto ao ao serviço prestado.

O presidente do Ingresso Fácil, Bruno Balsimelli, também resaltou que a empresa não cobra taxas na venda de ingressos e declarou que o cliente só paga o valor da postagem nos Correios, caso queira recebê-lo em sua residência, apesar da possibilidade de retirada em postos conveniados sem ser taxado. Balsimelli destacou que a empresa não restringe a porcentagem de meia entrada no total de ingressos disponibilizados para o evento, mas só é permitido uma compra por CPF.

Livepass

O diretor geral da Livepass e presidente da Associação Brasileira de Vendas de Ingressos, Maurício Aires, se mostrou contrário as ideias expostas pelos representantes do Ingresso Fácil. Segundo o diretor, o cliente que tem a possibilidade de comprar um ingresso no setor mais caro, tem condições de pagar uma taxa mais alta. Aires também afirma que a taxa é correspondente a um percentual do valor do ingresso que pode chegar a 20%. O representante alega que o tributo é regulamentado e que há divergência de conceito quando o Procon considera essa atividade abusiva e ilegal.

Ingresso Rápido

A diretora de operações do Ingresso Rápido, Kátia Lattufe, destacou que há possibilidade do cliente adquirir o ingresso sem taxa ao comprá-lo na bilheteria. Segundo a diretora, existe um padrão para cobrá-la e que pode alcançar uma porcentagem de 18%. Kátia afirma que desconhece a ilegalidade da cobrança, alegada pelo Procon, e que o valor dos ingressos vão diretamente aos produtores, restando para a empresa uma remuneração pelos serviços extras e o tributo. A diretora afirma que existe transparência no sistema de venda destas entradas, onde o comprador pode visualizar o valor do ingresso e da taxa.

O advogado do Ingresso Rápido, Renato Ferreira, declarou que o tributo cobrado é legal e é uma remuneração privada. Segundo Ferreira, só há ilegalidade quando o cliente não possui outras maneiras de comprar o ingresso sem a cobrança extra. O advogado afirma que o número de reclamações em relação à taxa no Procon é insignificante.

Também participaram da reunião Célia Leão e Maria Lúcia Amary (ambas do PSDB) e Chico Sardelli (PV).

alesp