Na Tribuna Virtual desta segunda-feira (31/5), o deputado Carlos Giannazi (PSOL) lamentou o leilão do terreno onde está a sede do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, realizado na última sexta-feira (28/5). "O governo, de forma covarde, ataca um sindicato importante na história do Brasil, que não só defende os interesses de seus trabalhadores, mas participou de movimentos importantes em defesa da democracia e dos direitos sociais no nosso país", disse. "Estamos pedindo a convocação do presidente do Metrô, da Secretaria dos Transportes, vamos acionar o Tribunal de Contas do Estado, vamos acionar o Ministério Público porque é inadmissível um ataque como esse aos trabalhadores do Metrô de São Paulo", falou Giannazi. As manifestações realizadas no último sábado foram outro assunto do deputado Carlos Giannazi. "Foi um ato vitorioso do povo brasileiro defendendo vacina para todos, renda emergencial, mais verbas para educação, mas sobretudo um movimento pelo fora Bolsonaro, pelo impeachment", comentou. Já o deputado Gil Diniz (sem partido) criticou as manifestações. "Sempre fomos acusados de genocidas, de fazer aglomeração", disse. "Quando a manifestação é contra o governo federal pode, aí ninguém se contamina?" Plano de vacinação Encontra-se em tramitação na Assembleia Legislativa o Projeto de Lei 243/2021, que inclui os usuários de transporte público coletivo de massa entre os grupos prioritários no calendário de vacinação contra o coronavírus. O autor do projeto, deputado Enio Tatto (PT), afirmou na Tribuna Virtual que "o maior problema hoje na região metropolitana de São Paulo é a aglomeração no transporte coletivo". O parlamentar citou um estudo recentemente divulgado pela Universidade de São Paulo (USP). De acordo com essa pesquisa, bairros periféricos da capital paulista tiveram até três vezes mais mortes causadas pelo coronavírus a cada dez mil habitantes do que bairros do centro expandido. "As pesquisas confirmam que o povo da periferia está sendo mais contaminado, tem mais óbitos do que outras regiões", disse Tatto. "São pessoas que tomam ônibus, metrô, trem", afirmou o parlamentar, defendendo a necessidade da vacinação prioritária aos usuários de transporte coletivo.