Representantes da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) e da Abimed (Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Produtos para a Saúde) destacaram a importância do setor de tecnologia em saúde para a geração de emprego, renda e riqueza no Estado de São Paulo nesta quinta-feira (2/12), durante lançamento da Frente Parlamentar de Dispositivos Médicos e Tecnologia para Saúde, nesta quinta-feira (2/12), na Alesp. A representante da Anvisa, Fabiana Barini, afirmou que a indústria de dispositivos médicos evoluiu a passos largos, tendo a agência desenvolvido sólidos arranjos de governança e boas práticas regulatórias, consolidando-se como um bom exemplo no âmbito nacional e internacional. "A agência consolidou sua condição de autoridade regulatória de referência como membro fundador do International Medical Devices Regulators Forum (IMDRF) - o mais importante fórum de entidades reguladoras de dispositivos médicos", disse. Segundo Fabiana, o desafio no setor de controle de dispositivos médicos tem sido desburocratizar os procedimentos para regularização dos dispositivos de baixo risco sanitário, mantendo a segurança, eficiência e qualidade dos produtos. Ela também demonstrou- se satisfeita pela criação da frente. "Tenho certeza que essa frente poderá contribuir com o crescimento do setor e com a entrada de produtos seguros e com a qualidade requerida e necessária para a nossa sociedade", disse. O presidente da Abimed, Fernando Silveira Filho, comentou sobre a importante parceria com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária. "Mantemos há alguns anos um acordo de cooperação com a Anvisa que nos honra e que tem possibilitado um diálogo franco e construtivo em temas que impactam o setor e a área de saúde em geral, como por exemplo, o monitoramento de preços dos equipamentos. Estamos, sem dúvida, avançando de forma célere nesse tema", disse. Fernando também lembrou que a área de tecnologia em saúde emprega cerca de 120 mil pessoas, através de mais de 11 mil empresas. Inclusive, 60% das empresas do setor operam a partir do Estado de São Paulo. "É uma área que gera emprego, renda e riqueza para São Paulo", afirmou. Já o diretor-presidente da ANS, Paulo Roberto Rebello Filho, ressaltou os objetivos da agência. "Hoje, nós temos como missão institucional promover a defesa do interesse público, regulando as operadoras de plano de saúde, bem como desenvolvendo ações de saúde no país", afirmou. Ele também destacou que 25% das pessoas no Brasil possuem plano de saúde, sendo um setor que emprega 3 milhões de forma direta e 3,5 milhões indiretamente. Segundo Rebello, é um setor que juntando o público com o privado soma 9,2% do PIB brasileiro. O coordenador da frente parlamentar, deputado Frederico d?Avila (PSL), lamentou a falta de equipamentos no Estado. "Só na hora do tratamento ou da efetiva utilização dos equipamentos que percebemos como os preços subiram e como a dificuldade ao acesso dos equipamentos existe. Hoje, demos o primeiro passo para que isso melhore", disse.