O diretor-executivo da Fundação Florestal, Rodrigo Levkovicz, afirmou que a iniciativa da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, que pretende plantar 20 mil mudas de árvores para compensar as emissões de CO², é inédita e coloca o Legislativo paulista na vanguarda da preservação ambiental. "A Fundação Florestal, em parceria com a Alesp e a Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente, está firmando um convênio com ações para fazer anualmente o reflorestamento de áreas degradadas", disse o diretor-executivo da Fundação Florestal, em entrevista ao telejornal Alesp Notícias 1ª Edição desta quinta-feira (5). Segundo Rodrigo, a iniciativa pioneira é uma visão de futuro, que vai inspirar outros órgãos públicos do Brasil, e também vai incentivar que as empresas passem a aderir este programa de preservação ambiental. Levkovicz acredita que sociedade já está demandando das empresas um projeto de sustentabilidade, como o Selo Verde -uma certificação que destaca a responsabilidade ambiental das empresas em executar suas atividades com o menor impacto ambiental possível. O diretor-executivo destacou as medidas de reflorestamento da Casa e o engajamento dos parlamentares. "A Alesp já nos ajuda em muita coisa, a proteger a natureza, com emendas, comissões e frentes parlamentares, além da criação de novas unidades de preservação. Estamos no caminho certo", disse. A previsão é que as árvores sejam distribuídas por parques estaduais de São Paulo, onde deverão ser plantadas as 20 mil mudas, equivalentes a uma área de 12 hectares de terra. Alesp Preserva O plantio das mudas acontece dentro do Alesp Preserva, programa de sustentabilidade da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, criado em 2021, para a promoção de ações de preservação dos recursos naturais e de combate às mudanças climáticas As ações do programa incluem a economia de água por meio da implantação de um sistema de reuso, a utilização de energia renovável com a instalação de painéis de energia solar no Palácio 9 de Julho e o programa Alesp Sem Papel, que pretende reduzir o uso do papel na Casa até o final de 2022, substituindo por softwares de gestão e produtividade. Com a compensação de carbono, o Legislativo paulista pretende alcançar o selo Carbono Zero, implantando metas de redução e planos para a mitigação das emissões de CO2 - parte da adesão da Alesp ao Acordo Ambiental de São Paulo, firmado na COP21 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas), no ano passado.