Criada na Alesp, Frente Parlamentar do Empoderamento da Mulher é focada na sua independência

Grupo vai apresentar propostas que tragam mais proteção e oportunidades de renda às cidadãs em situação de vulnerabilidade no Estado; iniciativa conta com apoio dos mais diversos setores da sociedade
15/06/2023 17:41 | Igualdade | Fábio Gallacci - Fotos: Larissa Navarro

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Frente Parlamentar do Empoderamento da Mulher<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-06-2023/fg303471.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Deputada Maria Lúcia Amary<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-06-2023/fg303472.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Frente Parlamentar do Empoderamento da Mulher<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-06-2023/fg303480.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Oferecer ferramentas que tragam segurança, confiança e independência a milhões de cidadãs que lutam diariamente contra a violência, falta de oportunidades e machismo. Este é o objetivo da Frente Parlamentar do Empoderamento da Mulher, lançada nesta quarta-feira (14), na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Em evento concorrido, o primeiro encontro do grupo encabeçado pela deputada Maria Lúcia Amary (PSDB) reuniu mulheres de destaque do mais diversos setores da sociedade.

Rede de proteção

"Não basta ser mulher, é preciso estar comprometida com a questão feminina. Nosso trabalho vai no sentido de fazer com que as mulheres saiam da invisibilidade e possam ter o seu espaço. Essa Frente Parlamentar vai discutir empreendedorismo, empoderamento, a questão da violência, políticas públicas afirmativas, além de assuntos ligados à saúde. Todas essas discussões serão colocadas com o objetivo de dar mais garantias, ampliar a rede de proteção", explicou a deputada do PSDB. "Nisso, também incluímos as mulheres trans e as que têm diferentes orientações sexuais. Essa força por melhores condições tem de ser direcionada para todas", acrescentou Maria Lúcia.

Sebrae

A parlamentar apontou que muitas mulheres, hoje, não conseguem se libertar do ciclo de violência porque não têm a necessária independência econômica que as fortaleça. "Somos mais de 50% da população brasileira, mulheres chefes de família, que criam seus filhos sozinhas. Elas precisam ter essa retaguarda. Temos feito trabalhos com grupos pequenos de mulheres em situação de vulnerabilidade, fazendo parcerias com o Sebrae. A ideia é encontrar um caminho para que elas tenham a garantia do próprio sustento", detalhou a parlamentar, mencionando o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas.

Parceria

A Delegada Rose se prontificou a ser uma parceira constante da Frente Parlamentar na Casa. "Empoderar é informar, é mostrar às mulheres quais são os seus direitos, aonde elas podem recorrer por apoio. A Frente vai cumprir esse papel também, de tomar a iniciativa para que possamos trabalhar em cima dos problemas que fazem com que as mulheres não acessem os postos que elas merecem", disse.

Presenças

Estiveram à mesa, além da própria deputada Maria Lucia: Rosemary Correa; a delegada Rose, presidente do Conselho Estadual da Condição Feminina; Renata Costa Bravo, vice-prefeita de Santos; Cecília Mantovan, secretária executiva de Comunicação do Executivo; Carol Paiffer, CEO da Atom S/A; Daniela Grelin, diretora-executiva do Instituto Avon; Marilene Queiroz, diretora de Comunicação e Eventos do Sinafresp; Gabryella Correa, CEO da LadyDrive; Rose Godoy, presidente da BPW (Business and Professional Women) de São Paulo; Vanessa Terezinha Souza de Almeida, promotora de Justiça; Telma de Freitas Fontes, da Defensoria Pública; Telma de Freitas Fontes, procuradora do Estado; e Cida Raiz, vice-presidente da Virada Feminina.

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