De 2010 para 2022, a média de moradores por domicílio caiu de 3,2 para 2,7 no Estado de São Paulo. A Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) antecipou o dado da redução de membros nas famílias paulistas no ato de encerramento estadual do Censo 2022, realizado nesta quarta (21) na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. O deputado Mauro Bragato (PSDB), foi o responsável por articular o espaço da Alesp para a divulgação dos trabalhos censitários. "É fundamental o raio X da estrutura social do país para conhecer seus cidadãos e suas necessidades", sublinhou o parlamentar. A apuração preliminar do IBGE mostrou que, em 16,2 milhões de domicílios, foram recenseados 40,9 milhões paulistas. O dado populacional, contudo, pode aumentar até a divulgação oficial do Censo, marcada para o próxima segunda-feira, 26 de junho. O superintendente regional do IBGE em São Paulo, Francisco Garrido Barcia, explicou que os dados ainda estão sem tratamento estatístico. Será usada projeção, por exemplo, para contar a população de 1,3 milhão de domicílios paulistas que não foram recenseados, por recusa ou ausência de moradores. Na plateia, gestores públicos e privados e pesquisadores comemoram a conclusão do Censo, especialmente em virtude dos adiamentos provocados pela pandemia e por restrições orçamentárias do órgão federal. "Esse tipo de pesquisa é muito importante para fazer política pública baseada em evidência. A gente precisa de dados para tomada de decisão, de informações de qualidade. E o IBGE faz isso com muita competência no nosso país", ressaltou o secretário-executivo de Cultura paulista, Marcelo Henrique de Assis. Além do superintendente, estiveram na Alesp Rafael Gutierre Carvalho, Vando da Paz Nascimento, Tiago Teles e Wagner Martins Magalhães da Silveira, todos coordenadores estaduais do Censo em São Paulo.