Família paulista tem redução acentuada de membros, antecipa IBGE na Alesp

Censo aponta, preliminarmente, 40,9 milhões de paulistas recenseados, mas dado ainda passará por tratamento estatístico antes da divulgação oficial em 26 de junho
21/06/2023 17:44 | Censo 2022 | Claus Oliveira - Foto: Bruna Sampaio

Compartilhar:

Encerramento do Censo<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-06-2023/fg303941.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Encerramento do Censo<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-06-2023/fg303942.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

De 2010 para 2022, a média de moradores por domicílio caiu de 3,2 para 2,7 no Estado de São Paulo. A Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) antecipou o dado da redução de membros nas famílias paulistas no ato de encerramento estadual do Censo 2022, realizado nesta quarta (21) na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.

O deputado Mauro Bragato (PSDB), foi o responsável por articular o espaço da Alesp para a divulgação dos trabalhos censitários. "É fundamental o raio X da estrutura social do país para conhecer seus cidadãos e suas necessidades", sublinhou o parlamentar.

A apuração preliminar do IBGE mostrou que, em 16,2 milhões de domicílios, foram recenseados 40,9 milhões paulistas. O dado populacional, contudo, pode aumentar até a divulgação oficial do Censo, marcada para o próxima segunda-feira, 26 de junho.

O superintendente regional do IBGE em São Paulo, Francisco Garrido Barcia, explicou que os dados ainda estão sem tratamento estatístico. Será usada projeção, por exemplo, para contar a população de 1,3 milhão de domicílios paulistas que não foram recenseados, por recusa ou ausência de moradores.

Na plateia, gestores públicos e privados e pesquisadores comemoram a conclusão do Censo, especialmente em virtude dos adiamentos provocados pela pandemia e por restrições orçamentárias do órgão federal.

"Esse tipo de pesquisa é muito importante para fazer política pública baseada em evidência. A gente precisa de dados para tomada de decisão, de informações de qualidade. E o IBGE faz isso com muita competência no nosso país", ressaltou o secretário-executivo de Cultura paulista, Marcelo Henrique de Assis.

Além do superintendente, estiveram na Alesp Rafael Gutierre Carvalho, Vando da Paz Nascimento, Tiago Teles e Wagner Martins Magalhães da Silveira, todos coordenadores estaduais do Censo em São Paulo.

alesp