A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo recebeu, na manhã desta terça-feira (8), o cônsul-geral da Rússia no Estado de São Paulo, Vladimir Tokmakov. O convite da visita foi feito pelo presidente da Comissão de Relações Internacionais, o deputado Maurici (PT). Durante o encontro, as autoridades debateram formas para estreitar os laços de cooperação e amizade entre diversos setores de ambos os países, como economia e cultura. Comissão de Relações Internacionais De acordo com Maurici, os quatro eixos de aproximação e colaboração entre Brasil e Rússia, que existem no Colegiado, são: "Política de Imigração e Refugiados"; "Intercâmbio entre Parlamentos"; "Reindustrialização do Estado Paulista", que usa recursos, relações e interferências com nações estrangeiras e "Aproximação cultural entre os países". "O papel da Assembleia Legislativa e da nossa Comissão é compartilhar [as relações internacionais] com outros órgãos, como o Palácio do Itamaraty, Câmaras de Comércio, Embaixadas e Consulados. A partir disso, os agentes culturais, econômicos, políticos, educacionais e sociais assumem o papel de aproximação para, de fato, estabelecer essa relação. São Paulo possui 54 representações estrangeiras, perdendo apenas para Nova York", declarou o presidente do Colegiado. Relação Brasil e Rússia Vladimir Tokmakov é cônsul-geral da Rússia no Estado de São Paulo desde junho de 2022 e já trabalhou em Brasília como ministro conselheiro da Embaixada da Rússia. Segundo ele, o encontro na Alesp é importante, porque representa uma boa oportunidade para examinar as possibilidades de cooperação entre os Parlamentos Paulista e o de Moscou, na Rússia. "Durante esse encontro, nós discutimos vários assuntos pendentes nas áreas de economia, educação, esportes, humanitária e outras", pontuou Tokmakov. O cônsul-geral ainda se posiciona a favor de um bom intercâmbio com o Brasil e conta que é necessário conhecer bem seus costumes, hábito e cultura para que haja boas relações. "Nossa tarefa é abrir novas possibilidades para os nossos amigos brasileiros", defendeu.