Na tribuna da Alesp: parlamentares debatem greves de servidores e morte de presidenciável no Equador

Projeto de lei que amplia acesso ao transporte estudantil e homenagens também foram destaques durante o Pequeno Expediente
10/08/2023 17:59 | Plenário | Tom Oliveira - Fotos: Rodrigo Romeo

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O anúncio de greves e paralisações de algumas categorias do funcionalismo público e o assassinato do candidato presidencial no Equador, Fernando Villavicencio, foram dois dos temas debatidos pelos parlamentares paulistas durante a sessão desta quinta-feira (10) na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.

Os deputados Simão Pedro (PT), Reis (PT) e Carlos Giannazi (PSOL) subiram à tribuna para falar sobre as reinvindicações trabalhistas. Simão Pedro citou a greve de professores e profissionais do Centro Paula Souza em busca de reposição de perdas salariais e revisão do plano de carreira. "Toda nossa solidariedade à categoria", destacou.

Reis, por sua vez, destacou o movimento de funcionários da Fundação Padre Anchieta que trabalham na emissora pública Tv Cultura. Ele comentou que os trabalhadores estão indignados por falta de reajuste salarial e estão se mobilizando. "O vale-alimentação mensal é de 73 reais. A categoria vai ficar em assembleia permanente e podem entrar em greve caso as reivindicações não sejam atendidas pelo Governo Estadual e pela Fundação", disse.

Giannazi citou a luta dos servidores técnico-administrativos da Unesp para que haja uma equiparação salarial com trabalhadores de mesma função da USP. Segundo o parlamentar, há casos em que há uma defasagem de até 40% para cargos similares. "Temos que pedir a convocação do reitor da Unesp para que venha na Assembleia e explique porque não está atendendo a essa reivindicação justa", afirmou.

Equador

O deputado Eduardo Suplicy (PT) usou seu tempo na tribuna para prestar solidariedade ao povo equatoriano após um atentado que matou o candidato à presidência do país vizinho, Fernando Villavicencio, deixou outras pessoas feridas. "É algo da maior gravidade para um país irmão. Será importantíssimo que as próximas eleições sejam realizadas de forma pacífica e sem violência", salientou.

Projeto de lei aprovado

A deputada Fabiana Barroso (PL) agradeceu os colegas pela aprovação do projeto de lei 578/2023, de sua autoria, que amplia o uso de veículos de transporte escolar que foram adquiridos com dinheiro do Estado. A ideia é que esses veículos possam levar alunos para cursos presenciais em outras cidades, desde que não haja oferta semelhante no município de origem.

Para a deputada, essa medida tem como objetivo ampliar o acesso de estudantes de cidades menores a cursos técnicos, profissionalizantes e superiores. "Muitos alunos acabam não fazendo faculdade devido ao custo de pagar a mensalidade e também o transporte. Agora não precisarão mais decidir se terão de pagar o curso ou o transporte", comentou.

Despejo

Paula da Bancada Feminista (PSOL) subiu à tribuna para demonstrar apoio à entidade Meninos e Meninas de Rua, localizada no centro de São Bernardo do Campo, e que atende pessoas em situação de extrema vulnerabilidade social. De acordo com a parlamentar, a Prefeitura pretende despejar a entidade do atual prédio sem oferecer nenhum outro local para a manutenção dos atendimentos. "Tive contato com pessoas que não têm outro lugar para tomar banho sem esse projeto", lamentou.

Homenagens

Carlos Cezar (PL) e Conte Lopes (PL) destacaram homenagens em que participaram enquanto parlamentares. Cezar citou os 53 anos da Igreja do Evangelho Quadrangular de Limeira. "É uma Igreja que está presente em mais de 150 países e tem mais de 100 anos de fundação. É justo fazermos essa homenagem e esse reconhecimento à família Cabral do Lago, que desde 1970 está a frente desse trabalho na cidade na Limeira", comentou.

Conte Lopes, por sua vez, citou os 48 anos do 3º Batalhão de Choque da Polícia Militar. "A gente fica feliz em ver que a polícia está trabalhando e combatendo o crime organizado", destacou.

Dia do Estudante

Guilherme Cortez (PSOL) destacou que no dia de amanhã serão comemorados o Dia do Estudante e o Dia do Advogado. Ele citou que ambas as categorias estão com importantes reivindicações. Enquanto os alunos estão na luta pela revogação do chamado novo ensino médio e pela ampliação da lei de cotas, os juristas querem evitar o aumento das taxas judiciais cobradas pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. "Isso vai na contramão da necessária ampliação do acesso aos direitos na Justiça", citou.

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