Na sessão ordinária desta segunda-feira (21), os parlamentares da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo repercutiram as decisões da Secretaria Estadual de Educação. A pasta do secretário Renato Feder tem sido criticada frequentemente pelos deputados da Casa nas últimas semanas, e nesta data não foi diferente. Desta vez, o deputado a se manifestar sobre o tema foi Carlos Giannazi (PSOL). Segundo o parlamentar da Alesp, não faz sentido Feder continuar no cargo após suas decisões duvidosas, que geraram um grande desgaste com professores e gestores escolares. "A Secretaria de Educação não para de atacar o ensino em São Paulo. A substituição dos livros didáticos, as portarias que obrigam os diretores a fiscalizar as aulas dos docentes, a compra sem licitação de livros digitais, entre outras medidas, são extremamente questionáveis. Não se trata apenas de um conflito de interesses, isso é um escárnio total contra o Estado de São Paulo. Não fosse nossa mobilização a situação estaria pior", protestou. Após isso, o deputado denunciou as condições precárias das escolas técnicas de Santa Cruz do Rio Pardo. Após visita à cidade, Giannazi observou que uma Etec está dividindo endereço com uma escola estadual local, não permitindo espaço necessário para um bom funcionamento. Segurança Pública Já no que tange à área de Segurança Pública, o deputado Reis (PT) usou seu tempo de tribuna para parabenizar o Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt (IIRGD), da Polícia Civil, pelo aniversário de 116 anos. Em suma, o Instituto é responsável pela expedição de Registros Gerais (RG), atestados de antecedentes criminais e identificação de pessoas por meio de digitais, auxiliando em investigações policiais. "Esse instituto tem um trabalho extraordinário na identificação de crimes e pessoas, por isso dou meus parabéns a todos os funcionários que trabalham no setor e garantem, no seu alcance, uma segurança pública de qualidade para o Estado de São Paulo", declarou. Por fim, o deputado Conte Lopes (PL) usou seu tempo de fala para criticar as ações de perícia realizadas em relação aos confrontos policiais da Baixada Santista. "Não podem julgar um policial pelas ações de defesa que comete em combate, ninguém que não estava no local pode saber exatamente o que acontece, e o mais comum é colocarem a culpa na polícia por ferimentos e mortes, sendo que o crime organizado é o maior mal a ser combatido", manifestou.