Ações de drenagem urbana e prevenção de deslizamentos são explicadas por secretário em CPI da Alesp

Participou da oitiva com os parlamentares o secretário municipal de Infraestrutura Urbana e Obras, Marcos Monteiro, a fim de esclarecer os principais meios de prevenção aos deslizamentos em encostas
05/10/2023 15:54 | CPI | Gustavo Oreb Martins, sob supervisão de Cléber Gonçalves - Foto: Carol Jacob

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CPI deslizamentos de encostas<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-10-2023/fg310461.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> CPI deslizamentos de encostas<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-10-2023/fg310462.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Os membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Alesp responsável por investigar casos de deslizamentos em encostas no Estado de São Paulo se reuniram, na tarde desta quinta-feira (05), para receber o secretário municipal de Infraestrutura Urbana e Obras, Marcos Monteiro.

Segundo a presidente do Colegiado, Fabiana Bolsonaro (PL), a presença do secretário na reunião enriquece o olhar da CPI no âmbito da prevenção aos deslizamentos urbanos. "Nosso convidado possui um currículo vasto na área de engenharia, construção civil e estrutura urbana. Sem dúvidas, sua visão sobre os deslizamentos ajudam o trabalho da CPI a progredir", afirmou a deputada.

Prevenção e emergências

Em sua explanação, o secretário Marcos Monteiro explicou aos parlamentares o Plano Diretor de Drenagem, assim como os principais trabalhos realizados pela Pasta nos últimos anos, com a finalidade de diminuir os riscos de deslizamentos na cidade de São Paulo. Entre as principais medidas da Secretaria, foram citadas a atuação na drenagem de águas pluviais urbanas; as manutenções de viadutos, pontes, passarelas e túneis; e obras de mobilidade, como corredores de ônibus planejados para drenagem.

"As principais áreas de risco estão sempre à margem de rios ou em encostas. Alagamentos em locais diferentes desses não são caracterizados como arriscados, ou seja, temos que fazer ações planejadas de drenagem, como piscinões e reservatórios", explanou Marcos, sobre o planejamento das obras na Capital paulista.

O secretário também especifica que, em especial nas periferias, onde as subprefeituras não têm recursos, obras emergenciais precisam ser realizadas, como forma de substituir estruturas inadequadas de proteção das vias públicas e das residências. De acordo com os dados fornecidos durante a oitiva, os bairros da Zona Leste da cidade concentraram o maior número de demandas e investimentos nos últimos dois anos.

"Muitos moradores de bairros periféricos viviam com medo de a própria casa desmoronar ou deslizar em situações de alagamento, pela falta de estrutura e apoio. Em vários bairros, a prevenção aos deslizamentos se tornou muito mais eficaz após as obras emergenciais de drenagem, fazendo uma grande diferença na qualidade de vida da população", declarou Monteiro.

alesp