A partir de janeiro de 2024, a Biblioteca da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, batizada de Alceu Amoroso Lima "Tristão de Ataíde", deixa o terceiro andar e passa a funcionar no espaço do antigo restaurante do Palácio 9 de Julho, localizado no Andar Monumental. Em função da mudança, empréstimos, renovações e consultas de livros não poderão ser efetuados até 8 de janeiro de 2024, data prevista para a conclusão da transferência. A sala de leitura e as consultas aos acervos histórico e digital seguem disponíveis. A transferência faz parte do plano de reestruturação do prédio, que tem como objetivo evidenciar os setores e facilitar a vida do cidadão. A partir disso, outras duas mudanças estão previstas: a Agência do Poupatempo, localizada no subsolo, irá para o prédio anexo da Alesp, no lugar do Instituto do Legislativo Paulista. O ILP, por sua vez, ocupará o terceiro andar, no lugar da Biblioteca. A biblioteca Uma das mais antigas de São Paulo, a Biblioteca da Alesp foi inaugurada em 1893, quatro anos depois da proclamação da República. Na época, a ideia era ter um espaço destinado a consultas dos funcionários da Assembleia, principalmente os que trabalhavam nas comissões, para auxiliar na elaboração dos projetos de lei. Durante a Revolução de 1930, o espaço foi fechado e reaberto várias vezes e só teve sua retomada de forma contínua a partir de 1947. Desde 1968, o espaço definido no anteprojeto arquitetônico do prédio, de autoria da equipe do arquiteto Adolpho Rubio Morales, era o mesmo. A denominação Alceu de Amoroso Lima - Tristão de Ataíde - foi definida em 1984, em homenagem ao escritor e membro da Academia Brasileira de Letras que havia falecido no ano anterior. Com mais de 10 mil livros, a biblioteca é dividida em três partes: circulação - com materiais voltados para empréstimos e consultas; acervo histórico - disponível apenas com agendamento; e digital - com mais de 1.400 obras disponíveis para download no site: https://www.al.sp.gov.br/alesp/biblioteca-digital/.