O deputado Edmir Chedid (União) solicitou o apoio da comunidade para o "Dia S" contra o sarampo e a rubéola. A iniciativa, instituída pela Secretaria de Estado da Saúde, terá início nesta quinta-feira (14) e seguirá até 24 de março em parceria com os 645 municípios paulistas. O intuito é justamente identificar a ocorrência de casos suspeitos das doenças no Estado de São Paulo. Neste período, agentes municipais de saúde realizarão atividades casa a casa para alertar e também sensibilizar a população sobre o risco das doenças. "Além da identificação dos casos, os profissionais também irão documentar a ausência da circulação do vírus, fazendo, desta forma, a manutenção da eliminação das doenças em todo o território estadual", afirmou o parlamentar. "Na prática, o trabalho realizado pelo governo em parceria com as prefeituras busca identificar a ocorrência de casos suspeitos das doenças que não tiveram acesso ao sistema de saúde ou que não foram detectadas pelo sistema integrado de vigilância. O Estado não registrou casos de sarampo em 2023; e o último caso de rubéola registrado foi em 2008", disse Edmir Chedid. A vacinação é a forma mais efetiva de prevenção contra o sarampo e a rubéola. A população de um a 29 anos deve receber duas doses da vacina, sendo a primeira com a tríplice viral aos 12 meses e, a segunda, aos 15 meses, com a tetraviral ou tríplice viral + varicela. Já entre os que têm entre 30 anos e 59 anos, uma dose da vacina tríplice viral, caso não vacinado anteriormente. Buscas Ativas Em nível nacional, a campanha inclui três tipos de buscas ativas: na primeira (Prospectiva), os serviços de saúde identificam pessoas com sinais e sintomas de sarampo ou rubéola. Na segunda (Retrospectiva), é realizado um levantamento em prontuários dos serviços de saúde; e, por último (Laboratorial), com base na análise de casos em que se descartou a infecção por arbovírus.