Nesta quarta-feira (1º), data culturalmente conhecida pela Unesco como Dia dos Mortos, o deputado estadual Maurici (PT) promoveu um ato solene ao evento de tradição pré-hispânica, em parceria com o Consulado do México. A celebração da memória foi explicada em seus costumes de interpretação da morte, e o ato concretizou relações entre os países pelos traços culturais. Raul Bolaños Cacho Guzman, cônsul-geral do México em São Paulo, participou do evento e agradeceu o espaço concedido para construção do altar memorial na Alesp, com flores, velas, fotos, caveiras e outros símbolos importantes na tradição. A presidente da Associação de Mulheres Mexicanas em São Paulo, Joseline Fragoso, também deu suas palavras sobre o grupo feminino mexicano. Formada há mais de 50 anos, a unidade cultural fomentou a criação da aliança que conta com mais de 280 mulheres mexicanas que promovem eventos, trabalhos voluntários e ajudam umas às outras na adaptação ao novo país. Alfredo Camargo, chefe e embaixador do Escritório Itamaraty em São Paulo, contribuiu com sua interpretação sobre os países latino-americanos: "É uma constatação simbólica, importante. Mais que uma manifestação cultural, acho que é uma manifestação até filosófica de um enfoque de uma relação da vida com a morte". O deputado Paulo Fiorilo (PT) também destacou o elo com os mortos dos dias 1 e 2 de novembro. O ato foi encerrado com a paráfrase de uma canção: "A vida não é só isso que se vê, é um pouco mais. Que os olhos não conseguem perceber. E as mãos não ousam tocar. E os pés recusam pisar".