13/03/2009 - 3a Sessão Solene

HOMENAGEM A "CAMPANHA DA FRATERNIDADE DE 2009, QUE TEM COMO TEMA, FRATERNIDADE E SEGURANÇA PÚBLICA, E COMO LEMA, A PAZ É FRUTO DA JUSTIÇA"
Íntegra da Sessão publicada no Diário Oficial em 27/03/2009:

Resumo da Sessão
Presidência : RUI FALCÃO
1 -  RUI FALCÃO
Assume a Presidência e abre a sessão. Nomeia as autoridades presentes e informa que o Senhor Presidente Vaz de Lima convocou a presente sessão solene, a requerimento dos Deputados Rui Falcão, Adriano Diogo e Simão Pedro, com a finalidade de homenagear a "Campanha da Fraternidade de 2009, que tem como tema, Fraternidade e Segurança Pública, e como lema, A Paz é Fruto da Justiça". Convida o público presente a ouvir, de pé, o Hino Nacional Brasileiro e do "Hino da Campanha da Fraternidade".
2 -  ADRIANO DIOGO
Deputado Estadual, diz que a Campanha da Fraternidade é uma proposta da CNBB para enfrentar o tema da Segurança Pública. Refere-se às noticias que, em seu entender, são mais preocupantes: assaltos e roubo de armas do Quartel de Caçapava e da Companhia Brasileira de Cartuchos. Afirma que a contribuição ética e doutrinária da CNBB sobre o tema da Segurança Pública é colocar a questão dentro da paz e do desarmamento. Lembra que a maioria da população quer trabalhar e construir o País.
3 -  SIMÃO PEDRO
Deputado Estadual, diz que o Poder Legislativo do Estado de São Paulo, ao homenagear a Campanha da Fraternidade de 2009, está fazendo justiça ao trabalho da Igreja Católica no Brasil, que vem propiciando, neste período da Quaresma, um tema para reflexão. Discorre sobre o lema da Campanha, "A Paz é fruto da Justiça" e afirma que "não vamos conseguir superar a violência se não enfrentarmos o tema da injustiça social".
4 -  PAULO TEIXEIRA
Deputado Federal, parabeniza a CNBB, pela Campanha da Fraternidade, que alcança toda a sociedade brasileira e traz para a reflexão o tema da Segurança Pública. Diz que é preciso superar as desigualdades sociais que existem no País e que essa tarefa deve-se aprofundar ao longo dos anos. Afirma que é preciso cultivar uma cultura da paz e não uma cultura de confrontos.
5 -  ANTONIO DONATO
Vereador do Município de São Paulo, ressalta a autoridade moral da Igreja Católica, reconhecida pelo conjunto da população brasileira. Refere-se à ocupação policial da favela de Paraisópolis e diz que é preciso dar oportunidade de emprego à juventude.
6 -  EDSON SILVA
Da Coordenação Diocesana da Campanha da Fraternidade de São Paulo, diz que a Igreja nos desafia a levar à sociedade brasileira essa temática, que desenvolve a cada ano. Lembra que o poder público precisa atender às necessidades do povo brasileiro.
7 -  ANTÔNIO MALHEIROS
Desembargador do Estado de São Paulo, afirma que, como membro do Poder Judiciário sabe que não haverá a verdadeira paz se não houver a verdadeira justiça. Lembra que o juiz tem de estar perto do povo.
8 -  Dom FERNANDO LEGAL
Bispo Emérito de São Miguel Paulista, diz que ser irmão na Campanha da Fraternidade é superar todo e qualquer empecilho que nos impede de ser irmão de verdade. Lembra que somos responsáveis uns pelos outros e que não existe amor sem justiça e não existe justiça sem amor.
9 -  Presidente RUI FALCÃO
Anuncia apresentação da peça teatral "Fraternidade e Segurança Pública".
10 -  Dom JOSÉ BENEDITO SIMÃO
Bispo Auxiliar de Vila Brasilândia, parabeniza a todos os Parlamentares desta Casa por homenagear a Campanha da Fraternidade. Lembra que a paz, grande aspiração da humanidade, é a paz enquanto fruto da justiça, do amor, da solidariedade, da misericórdia. Conclui que essa é a paz enquanto fruto da democracia. Afirma que a paz não pode ser fruto do crime organizado ou de qualquer repressão por parte do Estado. Lembra que, no estado democrático, a Igreja tem o seu espaço.
11 -  Presidente RUI FALCÃO
Solicita a Dom Emílio Pinholi e a Dom João Mamede que concedam uma benção a todos. Presta homenagem à Dom Fernando Legal. Diz que esta homenagem é para que todos se lembrem de que a paz é fruto da justiça e que não há justiça quando um pobre furta um alimento e é preso, enquanto um criminoso de colarinho branco permanece impune, assim como não há justiça quando os moradores de uma favela são despejados pela Polícia.
12 -   Dom FERNANDO LEGAL
Agradece a homenagem em nome da CNBB.
13 -  Presidente RUI FALCÃO
Agradece a todos que colaboraram para o êxito desta solenidade. Encerra a sessão.
alesp