Pesquisa mapeará "bullying" em escolas

A proposta de mapear o bullying nas escolas paulistas é do deputado Paulo Alexandre Barbosa (PSDB). Ele articula a realização do levantamento em parceria com professores de universidades que já desenvolvem estudos sobre o assunto. O projeto-piloto deverá ser apresentado em outubro no Fórum de debates de educação e mídia que será promovido pelo Instituto de Pesquisas Acadêmicas e Consultoria Técnico-Operacional (Impacto), presidido pelo deputado.
Com denominação de origem inglesa, o bullying se caracteriza por atitudes agressivas, intencionais e repetidas contra um ou mais alunos, como humilhações, discriminações, ofensas morais e até agressões físicas. Ocorrem sem motivação evidente e causam dor e angústia.
Nas escolas, as ações mais comuns de bullying são os apelidos pejorativos em razão da raça, físico ou condição social das vítimas, que também podem ser professores. Também existe o cyberbullying, difundido com a colocação de fotos e mensagens ofensivas na internet e comunidades de relacionamento virtual, como o Orkurt.
Na Assembléia, Paulo Alexandre Barbosa é autor do projeto de lei que institui o Programa de Combate ao Bullying em todas as escolas do Estado. Em 8/8, o tema foi discutido em seminário organizado pelo parlamentar em parceria com a Unesco.
"Não existe nenhum levantamento oficial sobre o bullying escolar, embora saibamos que essa prática, infelizmente, ocorre nas escolas públicas e particulares. A partir dessa pesquisa, teremos condições de desenvolver ações para combater o problema. Uma das medidas, já prevista no meu projeto, é a capacitação de professores para saber agir diante dessa situação", explicou o deputado.
No Brasil, a Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e à Adolescência (Abrapia) realizou, em 2002, pesquisa com estudantes de 5ª a 8ª séries de onze escolas do Rio de Janeiro. O levantamento revelou que 40,5% desses alunos admitiram ter estado diretamente envolvidos em atos de bullying.
O caso de maior repercussão no país foi registrado em 2004, em Taiúva, no interior paulista. Um jovem de 18 anos feriu oito pessoas com disparos de um revólver calibre 38. Em seguida, cometeu o suicídio. O estudante era obeso e constantemente humilhado pelos colegas de classe.
pabarbosa@al.sp.gov.br
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