Pré-candidatos do PPS se reúnem em Campinas


07/08/2007 11:08

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A reforma política e as eleições municipais foram os temas do encontro<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/DAVI ZAIA ENCONTRO PPS CAMPINAS.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

O PPS promoveu mais um encontro do projeto Pé na Estrada, que vem percorrendo os municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes. Desta vez foi na Câmara Municipal de Campinas, no último sábado, 4/8, com a participação de filiados, pré-candidatos a prefeito e vereador, e presidentes do partido nos municípios da região. O evento foi presidido pelo deputado Davi Zaia (PPS), com a presença de Roberto Freire, presidente nacional do partido, e do deputado federal Arnaldo Jardim.

A mesa foi composta pela pré-candidata à prefeitura de Itatiba, Marina Bredariol, pelo vereador de Itatiba e coordenador do trabalho político nos municípios paulistas, Edivaldo Húngaro, pelo vice-prefeito e pré-candidato a prefeito de Conchal, Antonio Aparecido Pelissari, pelo prefeito de Santa Gertrudes, Valtimir Ribeirão (PMDB), pelo vereador Wallace Ananias de Freitas Bruno, de Pirassununga, além de Davi Zaia, Arnaldo Jardim e Roberto Freire.

A reforma política foi o principal tema discutido, como o voto distrital e as listas partidárias, a federação de partidos e o financiamento público de campanha. "Pela Câmara dos Deputados não haverá mudança", declarou Roberto Freire. Ele afirmou ainda que "a situação é de interesse do governo, que está cooptando e corrompendo os deputados". Segundo ele, o presidente Lula está ampliando a sua base de sustentação apelando para esse expediente. Freire citou fatos ocorridos dentro do próprio partido, como o de um deputado federal que se desligou do PPS, passando para a base governista.

A mudança de partido político por deputados e vereadores remete a dois pareceres do TSE, motivados por consultas, que ao interpretar a legislação eleitoral, considera que os mandatos dos parlamentares pertencem aos partidos pelos quais foram eleitos. O Supremo Tribunal Federal (STF) irá decidir se nesse caso os parlamentares que trocaram de partido durante os seus mandatos serão substituídos pelos seus suplentes. Os dirigentes do PPS esperam que o tribunal julgue um mandado de segurança impetrado pelo patrtido para que os suplentes assumam o lugar dos parlamentares que abandonaram a sigla.

Para Arnaldo Jardim, o governo "apequenou" a reforma. Segundo ele, as possibilidades de mudanças são pequenas. Ao se referir às coligações, Jardim afirmou que "o PPS não vai defender alinhamento automático e que a dinâmica municipal é o conceito aplicado pelo partido, respondendo às questões de que se nos municípios as coligações entre partidos deveriam ficar subordinadas à decisão dos partidos em nível nacional".

Independentemente de alterações que possam acontecer na legislação eleitoral, o deputado Davi Zaia, presidente regional do PPS, defendeu a importância de continuar trabalhando pela formação de chapas próprias, mesmo porque, segundo ele, não está afastada a possibilidade de as coligações serem proibidas.

André Von Zuben, presidente do PPS em Campinas, citou como exemplo a "insistência do partido local na formação de chapas próprias nas eleições passadas que acabaram fortalecendo a legenda e criaram as condições para o partido eleger dois vereadores na cidade".

Davi Zaia voltou a falar sobre a importância da participação do partido nos movimentos sociais, junto às associações de moradores e de empresários, como a melhor forma de organização do PPS e de fortalecimento da sigla.

dzaia@al.sp.gov.br

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