Assembléia debate crise da AES-Eletropaulo

DA REDAÇÃO
"Em maio de 1996 lançamos a revista São Paulo não pode apagar e chamamos a atenção para o castelo de areia que era a privatização do setor energético. Hoje sentimos que a privatização do setor energético é um projeto falido", ponderou o presidente do Sindicato dos Eletricitários de São Paulo, Antônio Carlos dos Reis, o Salim, em debate realizado na manhã desta quinta-feira, 27/2, na Assembléia Legislativa.
Para Salim, "a dívida que a AES-Eletropaulo tem hoje com os fornecedores é pagável, já que a empresa deve R$ 6 bilhões mas fatura R$ 5 bilhões por ano, podendo renegociar a dívida".
Quanto ao empréstimo com o BNDES, o sindicato se posiciona pela execução da dívida. "É de 1 bilhão e 200 milhões de dólares a dívida com o banco. Se for executada, somos favoráveis a que a Eletropaulo volte a ser uma estatal, agora Federal, já que foi a União que emprestou o dinheiro", argumentou.
O deputado Jorge Caruso (PMDB), um dos idealizadores do evento, concorda com a posição do sindicato. "Reestatizar parece o caminho. Se a empresa não pagar, não dá para admitir que a dívida seja refinanciada ou que lhe sejam dadas novas regalias", avaliou, propondo que seja feita "uma ampla auditoria para saber da sua real situação, apurando responsabilidades e punindo com severidade".
Para o deputado Nivaldo Santana (PCdoB), é importante que Assembléia se posicione. "O maior responsável pela privatização foi o Governo do Estado e a maioria dos deputados da Assembléia avalizou esse processo. Portanto, precisamos rever tudo isso, já que os próprios 'privatistas' admitem que a privatização do setor energético fracassou", falou, lembrando que já protocolou requerimento pedindo a presença das autoridades responsáveis para prestar contas ao Parlamento paulista.
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