O lirismo pictórico de Sérgio Berber: mar, barcos e pescadores


O grande tema afetivo ao qual se amarra a pintura de Sérgio Berber é o mar, os barcos e os pescadores. O seu figurativismo, entre luzes, sombras e cores, possui algo que, mesmo reproduzido textualmente, carrega o traço de um classicismo impecável.
Nada é concedido aos meandros da fantasia, entretanto cada coisa é fotografada com olho atento às formas e às cores. Seu modo de pintar conserva toda uma poética sugestiva. Seu interesse é, sobretudo, o das coisas simples delicadamente verdadeiras e palpitantes.
O artista cobre suas telas com marinas, pescadores puxando seus barcos e suas redes após dias de pescaria em alto mar. É o que ele melhor conhece de seu solo natal junto às praias catarinenses.
Dia após dia, constante e pacientemente, procura desenhá-las com precisão e nelas aplicar um cromatismo real e envolvente. A sua "inocente" veia naturalística não lhe consente audácias formais, acrescenta, porém acentuações de sincera humanidade e de expressivo frescor.
As obras "Baleeira Azul e Branca" e "A grande Baleeira Branca II", prêmios aquisição da Assembléia Legislativa e pertencentes ao Acervo do Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, constituem o discurso de Sérgio Berber e o seu percurso dentro da realidade das coisas comuns; uma mensagem digna pela humildade que o movimenta e pelo sincero sentido de evasão que testemunha e simboliza.
O artista
Sérgio Berber, pseudônimo artístico de Sérgio Caíres Berber, nasceu em 1941, em Florianópolis, Santa Catarina. Formou-se em comunicação visual pela Universidade Mackenzie e em desenho e pintura pela Fundação Armando Álvares Penteado.
Participou de inúmeras exposições individuais e coletivas, além dos vários salões de arte nacionais.
Recebeu diversos prêmios, menções honrosas e homenagens, destacando-se: Medalha de Ouro no 54º Salão de Belas Artes, São Paulo (SP), 5º Salão de Belas Artes de Limeira (SP), Medalha de Prata no Festival de Mar Del Plata, Argentina; e quatro Kikitos no Festival de Gramado (RS).
Suas obras encontram-se em coleções particulares e oficiais no Brasil e no exterior. Em 2000 e 2002 mereceu o Prêmio Aquisição da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, com as obras A Grande Baleeira Branca II e Baleeira Azul e Branca, que atualmente fazem parte do Acervo do Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.
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