São Paulo 450 anos - OS FUNDADORES

Antônio Sérgio Ribeiro
Desde a vinda de Pedro Álvares Cabral, a Coroa Portuguesa se preocupou em colonizar o Brasil, mas somente 30 anos depois teve início efetivamente a conquista territorial, com a implantação das capitanias hereditárias. A partir de 1549, quando é determinada a vinda de um governador geral, diretamente subordinado ao rei de Portugal, finalmente o Brasil começa a ser povoado de modo mais sistemático. E assim vieram os primeiros jesuítas, chefiados pelo Padre Manoel de Nóbrega, como missionários para catequizar os indígenas e trazer a palavra da Igreja para os portugueses residentes na colônia. Em homenagem aos 450 anos de fundação do Colégio de São Paulo de Piratininga, que marcou o início da grande metrópole de São Paulo, apresentamos a biografia dos participantes desse fato histórico.
Pero (Pedro) Correia
Nasceu em Portugal e faleceu em 1554, na região de Cananéia, então Capitania de São Vicente.
Irmão Jesuíta, presumivelmente chegou ao Brasil em 1534, tendo estado no Rio de Janeiro, antes da vinda de Villegagnon. Levou a vida de aventuras como conquistador e aprisionando índios para vendê-los como escravos.
Em 1549, deixou a vida bárbara que levava e se converteu e foi recebido como Irmão pelo padre Leonardo Nunes. Entrou na Companhia de Jesus, em São Vicente, sendo o primeiro Irmão recebido no Brasil, e, então, doou todos os seus bens e as terras que possuía ao Colégio de São Vicente, do qual foi um dos fundadores.
Falando fluentemente a língua tupi evangelizou índios de diversas nações e participou, em 25/1/1554, da fundação do Colégio de São Paulo de Piratininga. Em fins de 1554, com seu companheiro Irmão João de Sousa, foi morto a flechadas pelos carijós, na região de Cananéia, quando em missão de catequese. Juntamente com João de Sousa é considerado o proto-martire da Companhia de Jesus no Brasil.
Pero Pedro Correia era descendente de família nobre portuguesa e escreveu: Suma da Doutrina Cristã vertida em língua brasílica; Carta escrita aos irmãos de Portugal em 1551; Carta aos irmãos que assistiam em África em 1551, onde trata dos costumes dos bárbaros do Brasil; Carta escrita da Capitania de São Vicente ao Padre Belchior Nunes a 8 de junho de 1554, por ordem superior, em que relata o fruto das suas missões. Estas cartas foram traduzidas para o italiano e publicadas em Veneza, no ano de 1659.
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