Fórum Legislativo de Desenvolvimento Econômico Sustentado faz reunião em Marília neste sábado
10/10/2003 21:16

DA REDAÇÃO
O Fórum Legislativo de Desenvolvimento Econômico Sustentado, órgão permanente da Assembléia Legislativa criado em setembro, realiza reunião em Marília neste sábado, 11/10, das 9 às 13 h, no Anfiteatro Aniz Badra, da Fundação de Ensino Eurípides Soares da Rocha (Univem), na avenida Higyno Muzzi Filho, 529 - Campus Universitário.
O fórum pretende reunir propostas de longo prazo para o crescimento econômico paulista, em cenário que prevê a superação dos problemas macroeconômicos atuais. Para isso, realizará audiências regionais para discutir as fragilidades de cada região administrativa e coletar informações específicas nas diversas áreas do Estado, que possam auxiliar no seu desenvolvimento.
Uma de suas primeiras atividades é a discussão do Plano Plurianual 2004/2007 e do novo Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS). Encomendado à Fundação Seade pela Assembléia Legislativa, o IPRS é um sistema de indicadores socioeconômicos referentes a cada município do Estado, que deverá servir como indicativo para a implementação de políticas públicas. O fórum resulta de uma parceria da Assembléia Legislativa com a Fundação Prefeito Faria Lima/Cepam e o Núcleo de Economia Social, Urbana e Regional (Nesur), da Unicamp.
RAM de Marília
Localizada no centro-oeste de São Paulo, a Região Administrativa de Marília possui 886.735 habitantes, distribuídos em 51 municípios. Com 48 habitantes por quilômetro quadrado, é uma das regiões menos densamente povoadas do Estado, superando apenas Barretos (47,6 hab/km2), Araçatuba (36,2 hab/km2), Presidente Prudente (32,9 hab/km2) e Registro (21,9 hab/km2).
O maior dos municípios da região é sua sede, Marília, onde vivem 200 mil pessoas. Ali, o abastecimento de água atende 98,6% das unidades residenciais, 96,4% dos domicílios possuem captação de esgoto e 98,3% são atendidos pela coleta de lixo. Entre as outras cidades mais povoadas, Ourinhos possui os melhores índices no abastecimento de água (99,8%) e na coleta de lixo (99,4%); Bastos tem a maior cobertura de captação de esgoto: 98,9%.
A região mariliense tem sua base econômica centrada na agricultura e pecuária. É uma das maiores produtoras de café do Estado, mas ali também se cultiva cana-de-açúcar, milho, arroz, feijão, amendoim, seringueiras e frutas cítricas. A criação do gado de leite faz da Região Administrativa de Marília uma das principais bacias leiteiras do tipo B do Estado. A região ainda tem criação de gado de corte e aves.
Em Cruzália, destaca-se o cultivo de soja e milho. Em Palmital, a agricultura (soja, milho e cana-de-açúcar, principalmente) ocupa área de 39 mil hectares, o que corresponde a mais da metade do território municipal.
Diante das dificuldades enfrentadas pela cafeicultura, os fazendeiros da RA decidiram diversificar a produção e hoje trabalham com cereais, mamona e cana-de-açúcar.
Garça, porém, é um dos municípios que ainda se dedica à cultura do café, embora cultive seringueiras, frutas cítricas e de clima temperado, entre outras. Ourinhos se destaca pela produção de cana-de-açúcar para as destilarias da região.
A Região Administrativa de Marília, a partir do IRPS 1997-2000, registra irregularidade no desenvolvimento de seus municípios. A partir das dimensões renda, longevidade e escolaridade, observa-se apenas uma cidade (Pedrinhas Paulista) no grupo 1, que reúne boa performance nos três indicadores. No agrupamento 3, foram classificados 19 municípios. Os demais estão nos grupos 4 (21) e 5 (10), agregadores dos municípios em piores situações de renda, expectativa de vida e educação.
Segundo a Fundação Seade, autora do levantamento, o indicador agregado de riqueza mostra que a RAM cresceu nessa dimensão entre 1992 e 1997, e decresceu ligeiramente no período recente. Apenas 12 dos 51 municípios apresentaram aumento.
O indicador agregado de longevidade, porém, mostrou-se crescente ao longo de todo o período 1997-2000 e seu nível encontra-se pouco superior ao conjunto do Estado. Com exceção de localidades que apresentaram estabilidade (13) e redução (3), todas as demais cidades da região de Marília ampliaram seus índices de expectativa de vida.
Em se tratando de escolaridade, os resultados do IPRS colocam a região em patamar ligeiramente superior ao do conjunto do Estado: 14 municípios ficaram acima da média estadual, 35 não atingiram o escore médio paulista e há alguns que foram classificados nas últimas posições da escala de escolaridade.
As informações coletadas pela Seade revelam que o indicador de cobertura do ensino fundamental da RA supera a média do Estado, enquanto o referente ao ensino médio quase se iguala à respectiva média estadual.
De modo geral, o IPRS mostra que o desempenho econômico da região foi inferior ao do conjunto estadual. As variáveis de mortalidade apresentaram-se decrescentes (com a exceção de alguns municípios) e os números auferidos do indicador escolaridade são claramente positivos para o conjunto da região, com progressos em todas as suas variáveis.
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