Leis sancionadas homenageiam professora e entidade de Franca

Dois projetos de lei de autoria do deputado Roberto Engler (PSDB), aprovados pela Assembléia Legislativa, foram sancionados pelo governador Geraldo Alckmin. As duas leis entraram em vigor no dia 10 de junho. Uma delas denomina escola estadual do Jardim Cambuí, em Franca, como Profª. Maria Cintra Nunes Rocha " Dona Branca". O outro concede o título de utilidade pública à entidade filantrópica Caminhar " Associação das Famílias, Pessoas e Portadores de Paralisia Cerebral, com sede em Franca. As leis são homenagens à conduta cidadã de Dona Branca e à dedicação da entidade Caminhar no atendimento de seus pacientes.
Maria Cintra Nunes Rocha, a Dona Branca, nasceu em Pedregulho (SP), no dia 10 de novembro de 1925. Filha de José de Paula Cintra, fazendeiro conhecido como "Juca Barba" e de Joaquina Machado do Nascimento. Embora fosse difícil naquela época, convenceu o pai a deixá-la estudar em Franca, onde fez o curso primário no Colégio Nossa Senhora de Lourdes. Continuou seus estudos em colégio de freiras de Campinas, onde fez o ginasial e o curso normal para formação de professores primários. Em seguida, cursou a faculdade, tendo se formado em Geografia e História. Seus estudos foram pagos por seu pai com a doação de lenha, pois naquela época era fornecedor da Prefeitura de Pedregulho, da Mogiana.
Em Franca, Dona Branca, apelido carinhoso conhecido por todos, pela pele alva e olhos claros, lecionou no Instituto Estadual de Educação "Torquato Caleiro" e na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras. Concluiu sua pós-graduação em História na USP e também se bacharelou em Direito pela Faculdade de Direito de Franca, onde se formou na primeira turma, 1962. Fez também o curso de Ciências Administrativas e Contábeis (FACEF) de Franca. "Seu valor ficará registrado na história de Franca para sempre e seu nome eternizado como exemplo na escola do Jardim Cambuí", afirmou o deputado Roberto Engler.
Utilidade pública para Caminhar
A Caminhar - Associação das Famílias, Pessoas e Portadores de Paralisia Cerebral de Franca - foi criada em Franca no dia 7 de abril de 1997, por pais, voluntários e profissionais liberais ligados à área da saúde. Sociedade beneficente, sem fins lucrativos, sua finalidade é estimular o atendimento interprofissional e interdisciplinar, promovendo a integração, a reabilitação e a habilitação do portador de paralisia cerebral.
A entidade defende os interesses dos portadores de paralisia junto aos poderes públicos e privados, estimula os estudos e pesquisas relativos aos problemas de paralisia cerebral e contribui para reduzir o surgimento de novos casos de deficiência na região, além de realizar palestras e publicações sobre o tema.
A associação também tem por objetivo dedicar-se a oferecer serviços gratuitos às famílias de pessoas portadoras de paralisia cerebral, com intuito de promover a conscientização de pais acerca dos direitos e das possibilidades de cada indivíduo, em detrimento de suas dificuldades.
Atualmente, não existe levantamento estatístico sobre a incidência de indivíduos portadores de deficiências no Brasil. Porém, algumas pesquisas apontam que, a cada mil nascimentos, ocorrem 6 casos de paralisia cerebral. Estima-se que em Franca existam mais de 300 portadores dessa deficiência.
A Caminhar foi presidida com muita seriedade, competência e dedicação por Ana Cláudia Lopes Diniz Coelho, morta precocemente, vítima de um trágico acidente automobilístico ocorrido recentemente. "Essa é uma conquista que ela não pôde presenciar, mas que, com certeza, abençoaria", comentou Engler.
rengler@al.sp.gov.br
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