Ato pede CPI para apurar corrupção no governo estadual


27/02/2008 19:22

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Deputados da Bancada do PT participam de ato para exigir que sejam implantadas de imediato CPIs - Comissão Parlamentar de Inquérito - para apurar denúncias de corrupção e irregularidades na administração do governo estadual<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Manifestacao CPIs-rob-_bancada pt-3.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> O ato denominado Protesto contra a operação abafa do governo José Serra ocorreu nesta quarta-feira, 27/2, em frente à Assembléia Legislativa de São Paulo.<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Manifestacao CPIs-robdep enio e simao (2).jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Ato pede implantação de CPIs <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Manifestacao CPIs-rob_0033.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Ao lado dos deputados da Bancada do PT, mais de 200 pessoas, entre lideranças sindicais e de movimentos sociais, realizaram um ato para exigir que sejam implantadas de imediato CPIs - Comissão Parlamentar de Inquérito - para apurar denúncias de corrupção e irregularidades na administração do governo estadual. O ato denominado Protesto contra a operação abafa do governo José Serra ocorreu nesta quarta-feira, 27/2, em frente à Assembléia Legislativa de São Paulo.

Conduzidos pelo coro CPI já!, os manifestantes ouviram atentos os deputados do PT que enumeraram pedidos de investigações de denúncias bloqueados pelos deputados da base governista.

O líder da bancada, deputado Simão Pedro, protestou: "o que acontece no Parlamento paulista é uma vergonha. Os deputados da base governista se negam a assinar os pedidos de CPIs para investigar o governo Serra. A Assembléia tem 94 deputados e 71 deles se recusam a cumprir o seu papel de fiscalizar os atos do Executivo".

O deputado Enio Tatto, líder da Minoria, enfatizou que não adianta só os deputados ficarem lutando dentro da Assembléia. "É preciso ir às ruas, mobilizar a população e mostrar tudo o que realmente acontece dentro do Legislativo. A população precisa pressionar os parlamentares e o governo pelas investigações sérias contra todas as irregularidades tucanas", completou Tatto.

Os deputados Cido Sério, Zico Prado, Marcos Martins, Hamilton Pereira e Mário Reali também destacaram a importância do ato fora dos muros da Assembléia, que é mostrar ao povo paulista a realidade enfrentada pela oposição junto aos deputados que protegem o governo Serra, ao impedir as investigações. Eles lembraram as CPIs que precisam ser instaladas urgentemente e não conseguem as assinaturas: CDHU; máfia caça-níqueis; estatísticas criminais; baixo desempenho escolar; cartões corporativos; ongs no governo Alckmin; das rodovias; dos imóveis do Estado; Ipesp; e fraude na licitação do Metrô.

Representando dezenas de entidades, o diretor da CUT estadual, Daniel Reis, defendeu a união de todos para defender o patrimônio e dinheiro público do Estado de São Paulo. Também comparecerem diretores dos sindicatos dos bancários, metroviários, condutores, metalúrgicos, dos trabalhadores da Saúde (Sindsaúde), da Energia (Sinergia), da CDHU e dos professores (Apeoesp).

O diretor do Sindicato dos Bancários e funcionário da Nossa Caixa, Sabóia, defendeu a implantação de uma CPI na Nossa Caixa, que apure a sua relação com a Associação Nacional de Bancos - Asbace. A associação assinou contrato de R$ 671 milhões, sem licitação, com o Banco Nossa Caixa, em 2003. "Trata-se de um contrato nebuloso, de valor altíssimo e que permite até quarteirização de serviços. É um verdadeiro absurdo", afirmou o sindicalista.

Participaram do ato os deputados petistas: Simão Pedro, Enio Tatto, Cido Sério, Hamilton Pereira, Zico Prado, Marcos Martins, Rui Falcão, Roberto Felício, Mário Reali, Maria Lúcia Prandi e Ana do Carmo; além dos deputados Major Olímpio (PV) e Carlos Giannazi (PSOL). Os movimentos de moradia, mulheres, negros, de pessoas com deficiência, economia solidária e de combate ao racismo também estiveram presentes.



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