Museu de Arte - A pintura de Marcos Costa: uma tomada de consciência mais da alma que do olhar



A cor que acende os quadros de Marcos Costa é uma tomada de consciência mais da alma que do olhar. Se o resultado pictórico é assim intenso, se o corte da composição é em seus quadros paradoxalmente equilibrado, mesmo no jogo dos contrastes é porque a vida e o movimento ignoram a tranqüilidade das composições balanceadas.
O pintor é, sobretudo, fascinado pelo espetáculo da vida e da natureza. O fato é evidente, motivado pelo movimento dos animais e pelas naturezas mortas que retrata a pastel. Vistos no enquadramento de uma floresta ou aproximados e projetados num primeiro plano pelo engrandecimento de um binóculo que bloqueia por um instante no campo ótico o espetáculo da face e de seus membros, esses animais constituem seres que transmitem ao observador o tremor de sua agonistica vitalidade.
Dos animais o artista passa às naturezas mortas, que são resultado de uma boa pesquisa. Trabalha preferencialmente com pasteis e cores acesas. Ama os contrastes cromáticos violentos, as formas corposas que emergem decididas do fundo elaborado do papel. Cada objeto representado possui uma extraordinária presença plástica.
Acreditamos que a vocação mais autêntica do jovem artista seja a de plasmar, mais do que pintar. Os grupos de objetos parecem pretextos para pesquisas sobre as relações entre formas e cores, entre volumes e espaço, mas para o observador é evidente o gosto do artista por uma atenta representação.
Suas obras possuem um raro esplendor cromático e a luz é sempre a grande protagonista das imagens de Marcos Costa. No aprofundar da imagem aparece o jogo das emoções, cujo fascínio improviso se desprende da surpresa. O artifício modifica a percepção e o observador é envolvido num labirinto onde a aceleração do ritmo cromático e do tecido semântico se modelam sobre o simbolismo de inquietantes metamorfoses. Da profundidade estrutural da obra, emerge uma clara visão iluminada.
Marcos Costa manipula formas e cores com grande habilidade, conquistando para sua obra um caráter de liberdade tão pessoal, mas não incompreensível, que encontra uma própria lógica na linguagem cromática.
As obras "O guepardo" e "Releitura de uma natureza morta", doadas ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, comprovam que a chave das pesquisas plásticas sobre os temas que pinta é a rejeição que o artista faz dos ritmos e das tecnologias atuais. Ele pretende assim agir fora da lógica de seu tempo.
O Artista
Marcos Costa, pseudônimo artístico de Marcos Antonio Magalhães Costa, nasceu em 1975, na cidade de Januária, no interior de Minas Gerais onde concluiu seus estudos fundamentais.
Em 1993 transferiu sua residência para São Paulo juntamente com parte de sua família. Desde muito jovem manifestou seu interesse pelas artes, realizando a pedido dos professores desenhos e cartazes para as diversas atividades do colégio.
Embora inicialmente autodidata, teve como primeira professora na técnica de óleo sobre tela a artista Vera Lucia Vengril em São Paulo.
Paralelamente às suas atividade no campo da hotelaria, a partir do ano 2000 passou a freqüentar a diversos cursos de pintura e desenho. Desde 2002 freqüenta os curso de desenho, pastel e óleo sobre tela no atelier Maurício Takiguthi.
Participou de algumas exposições coletivas inclusive no Espaço Cultural V Centenário. Suas obras encontram-se em coleções particulares de São Paulo, Minas Gerais e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.
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