Assembléia Popular






Venda de cadastro do INSS
Julia Maria Medeiros, cidadã paulistana, denunciou a venda de cadastro de segurados, por parte do Instituto Nacional de Seguridade Social, a empresas de telemarketing e mala direta. A oradora denunciou também a venda desses cadastros através da Internet. Disse que sua família tem sido ameaçada por telefone por empresas clandestinas de telemarketing que tentam tirar vantagem dos pensionistas através de seus cadastros.
Masmorras no Estado
Maria Lima Matos, delegada de polícia aposentada, após agradecer aos criadores e organizadores do programa Assembléia Popular, deputado Enio Tatto (PT) e o presidente Rodrigo Garcia (PFL), classificou como "sanguinária, dolorosa, doída, caótica, diabólica e satânica" a política praticada pelo secretário de Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho. Segundo ela, "Embu-Guaçu é o lugar dentro do Estado em que mais se mata seres humanos". Exigiu a polícia e as vituras nas ruas para que a população volte a ter direito à vida. Maria Lima Matos disse que Alckmin foi o governador que "mais construiu masmorras no Estado nos últimos 5 anos. Seria muito mais barato, repetiu, colocar a polícia e as viaturas nas ruas.
"Sociedade dos ladrões"
Silvio Luiz del Giudice, líder de trabalhadores da construção civil, disse que a política deve ser usada para o bem do povo. Declarou-se indignado com o que definiu como "a sociedade dos ladrões". Para ele, muitos criminosos ficaram impunes em crimes como o do Banestado. Del Giudice denunciou também a situação da educação no Estado de São Paulo, "em que todos os dias mais de 90 mil professores vão para as escolas públicas sem ter vínculo empregatício". Sobre a construção civil, disse que as empreiteiras vêm roubando o Estado desde o governo Fleury.
Cinco filhos
Semirami Silva Almeida, cidadã paulistana, identificou-se como mãe de cinco crianças que foram retiradas de sua casa por ordem da Justiça do Fórum de Tatuapé. Ela disse que seus filhos não sabem o que está acontecendo e que voltou a ter esperança de que um dia possa voltar a ver os seus filhos e a viver com eles.
Holofotes da geladeira
Cremilda Estella Teixeira, do Núcleo de Apoio a Pais e Alunos (Napa), disse que a política educacional do Estado de São Paulo é desastrosa, ilícita e ilegal. Segundo ela, o secretário Gabriel Chalita é uma figura decorativa, que aparece em todas as emissoras de televisão. A representante do Napa denunciou a venda de uniformes por diretores e professores de escolas públicas por R$ 10 a R$ 15. Disse que "esses diretores exigem que os alunos tenham uniforme para entrar na escola, mesmo sabendo que a Lei 3.913, da época do governador Franco Montoro, proíbe a exigência de uniforme em escolas públicas do Estado".
Esmola desejada
Pai de dois alunos de escola pública e membro do Núcleo de Apoio a Pais e Alunos (Napa), Silvano Milan de Souza protestou contra a distribuição de sobras do orçamento da educação, no valor de 780 milhões de reais, segundo ele, como bônus a professores. Souza afirmou que alguns chegaram a receber até 10 mil reais e condenou a Apeoesp, que teria considerado esse bônus uma esmola para os profissionais. "Se eles acham que é esmola e está sobrando, por que esse dinheiro não volta para a própria escola na forma de material escolar, creches e uniformes?", questionou Souza. Ele reclamou ainda da falta de um canal de comunicação entre os pais e a Secretaria da Educação.
Perseguição política
O bacharel em direito Edson Araújo denunciou suposta perseguição política ao diretor do sindicato dos trabalhadores em rádios e tevês, Erivaldo Assis. O dirigente teria recebido, em 13/2, comunicação verbal de seu supervisor, transferindo-o da TV Assembléia, onde trabalhava, para a sede da empresa. "A decisão foi unilateral e abusiva. O posto não se extinguiu e outro profissional foi colocado em seu lugar, o que caracteriza perseguição política", afirmou Araújo.
Dinheiro do povo
"O dinheiro do povo merece respeito", disse Tcharles Silva Ferreira, do Movimento pelos Direitos da População em Situação de Rua de São Paulo, ao referir-se aos R$ 22 milhões destinados à população sem-teto, interessada em retornar a seus locais de origem. Ele pediu que o Legislativo investigue a forma como está sendo utilizada essa verba. "É uma conquista nossa, que não pode ser investida de má forma", concluiu.
Melancia no pescoço
Também do movimento da população em situação de rua, Robson Mendonça disse que o povo não tem voz na Tribuna Popular da Câmara Municipal de São Paulo. "Lá, o vereador que criou a tribuna quer falar mais que o orador. Se ele quer aparecer, que pendure uma melancia no pescoço e suba na torre da catedral da Sé", desabafou. Ele também criticou políticos que, em sua opinião, "fazem política pessoal, e não para o povo". Ele acusou o prefeito José Serra de "incoerência e incapacidade de administrar".
Contraveneno
Extinção da CEI de combate à corrupção, arquivamento de processos que investigavam doação ilegal para campanhas políticas, venda da Cia. Vale do Rio Doce, privatização do sistema de telecomunicações. Segundo Amázio Rodrigues dos Santos, da Associação Cidadania Feliz, essas foram algumas decisões tomadas na gestão Fernando Henrique Cardoso, que se torou "pródiga em abafar corrupção". Segundo Amázio, o governo FHC promoveu uma "pilhagem internacional". Ele afirmou que esses fatos são "um contraveneno à insidiosa campanha movida contra o governo Lula e o PT".
Fechamento da Febem
Estampando um cartaz com a frase "diga não à violência", José Roberto Alves da Silva, do Fórum Mundial da Criança, pediu a extinção da Febem. Para ele, é necessário votar o PL 877/99, do deputado Renato Simões, que propõe a extinção daquela Fundação. Segundo ele, o Fórum Municipal da Educação, realizado no último sábado, decidiu que vai trazer autoridades à Assembléia para discutir o fechamento da Febem. Roberto Alves declarou, ainda, que "o Governo do Estado dobrou o número de vagas e o orçamento da Febem, construiu presídios e fechou escolas".
Falta educação, sobra violência
Indignada com o fato de Embu Guaçu ostentar a primeira colocação entre as cidades mais violentas do Estado, Merice Andrade de Quadros, da Ong Embu Guaçu em Ação, bradou em alta voz pelo fim da violência. Para ela, os jovens daquele município não têm opção de lazer, trabalho ou educação, o que leva muitos a serem presas fáceis da criminalidade. "Crianças vão para escola e não têm aulas", reclamou Merice. Ela citou o exemplo de sua filha, aluna da 5ª série de uma escola local, que até agora só conheceu uma professora, tendo voltado para casa todos os dias sem ter tido aulas.
Mais critério para benefícios sociais
Ianete dos Santos, também da Ong Embu Guaçu em Ação, pediu mais critério na concessão dos benefícios sociais como o Bolsa-Família, Auxílio-Gás e o Renda-Mínima. Para ela, muitas pessoas carentes estão sem receber, enquanto outras que não necessitam tanto se encontram na lista de beneficiados. Ela reclamou também da falta de professores nas salas de aula e pediu que a Assembléia Popular seja transmitido em TV aberta, pois a população mais carente não possui TV a cabo.
Reordenamento da educação
Representando o Grêmio Social Esportivo Recreativo Sudeste, Mauro Alves da Silva, pediu a extinção da Febem e um reordenamento institucional da Educação no Estado. Ele classifica as unidades da Febem como "verdadeiros campos de concentração", onde ocorrem "torturas e maus-tratos", rotineiramente. Mauro destaca que a medida sócio-educativa da liberdade assistida não é bem realizada, segundo ele os adolescentes infratores não têm acompanhamento adequado, os relatórios são mal feitos e determinam a volta deles para o regime de internação. Mauro denunciou também que policiais militares que fazem ronda escolar têm adentrado escolas, sendo que devia se ater ao policiamento externo.
Apenas discurso
Anderson Cruz, do Instituto Educa São Paulo, voltou a criticar a atuação do secretário de Educação do Estado, Gabriel Chalita. Para ele, "o discurso do secretário é muito bonito de se ouvir, mas na prática nada é aplicado". Anderson denunciou também uma suposta agressão que um aluno teria sofrido de um professor na Escola Santos Dumont, na zona leste. Ele afirmou que foi até a escola na companhia do pai do garoto e que a diretora teria afirmado que a sindicância para apurar tal infração levaria mais de um ano. Por fim, Cruz questionou a atuação do Ministério Público, pois segundo ele, "não tem feito nada com essas denúncias".
Resposta da EMTU
Em resposta às notas publicadas na coluna Assembléia Popular sobre o atendimento da EMTU/SP - Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos à população de Embu-Guaçu, esclarecemos que representante da ONG Embu-Guaçu em Ação, Merice de Quadros, foi recebida por técnicos desta empresa em duas reuniões realizadas nos dias 25/4/2005 e 3/6/2005 para discutir melhorias no transporte intermunicipal daquele município.
Participaram da reunião representantes deste órgão gestor e integrantes da referida ONG. Após verificar as solicitações e analisar as necessidades dos usuários de Embu-Guaçu, várias ações foram adotadas pela EMTU/SP neste ano, visando sempre a melhoria do serviço prestado aos clientes.
Foi criada, no dia 3/8/05, a linha 009EX1 - Embu-Guaçu (Chácara Flórida) - São Paulo (Metrô Capão Redondo). Atualmente, a empresa responsável por esta linha entrou com pedido de prorrogação do prazo para início de operação.
Em relação ao itinerário da linha 009 Embu-Guaçu (Vila Louro) - São Paulo (Santo Amaro), que foi desviado em virtude da implantação do Passa Rápido na Estrada do M'Boi, informamos que os veículos foram adaptados com portas do lado esquerdo e atualmente circulam no itinerário antigo, conforme solicitado.
Os integrantes da citada ONG pediram ainda o prolongamento da linha 012 Embu-Guaçu (Cipó) - São Paulo (Terminal Jabaquara) até o Bairro Chácara Flórida. Os técnicos da EMTU/SP avaliaram que a alteração do itinerário seria inviável, pois aumentaria o custo da viagem para o usuário com o pagamento de duas tarifas. Comprometeria, ainda, a operação da referida linha que apresentaria intervalos maiores entre as viagens. A solução da EMTU/SP foi a proposta de mudança operacional, permitindo a baldeação dos usuários da linha 012 para a 226 - Embu-Guaçu (Chácara Flórida) - São Paulo (Metrô Santa Cruz) sem o pagamento de nova tarifa. Esta operação está em vigor desde o dia 02/07.
Para ainda atender à solicitação da referida comunidade, as linhas 326 - Embu-Guaçu (Chácara Flórida) - Itapecerica da Serra (Terminal Rodoviário do Jardim Jacira) e 423 - Embu-Guaçu (Chácara Flórida) - Itapecerica da Serra (Terminal Rodoviário do Jardim Jacira), via Embu-Guaçu (Filipinho), passaram a operar aos sábados, domingos e feriados com a mesma freqüência e intervalos praticados nos dias úteis, desde o dia 30/04. Antes da alteração, esta linha operava com intervalos 40% maiores nos finais de semana.
Com o objetivo de atender também a região foi criada, em 11/07/2005, a linha 031EX1 Embu-Guaçu (Chácara Flórida) - Itapecerica da Serra (Valo Velho), via Embu-Guaçu (Filipinho).
Assessoria de Imprensa Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos - EMTU/SP
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