Dirigentes da UNE e UEE acusam instituições privadas de abusos nas mensalidades



Representantes das entidades estudantis relataram aos membros da CPI do Ensino Superior, na reunião desta quarta-feira, 17/8, que muitas instituições privadas são muito resistentes aos movimentos estudantis, além de praticarem abusos na cobrança de mensalidades.
Alexandre Silva, presidente da União Estadual dos Estudantes (UEE), e Fábio Costa, da União Nacional dos Estudantes (UNE) apontaram algumas instituições que proíbem o acesso dessas entidades representativas, inclusive para realização de eleições e organização de centros acadêmicos. Silva reclamou, ainda, da falta de apresentação de planilhas que justifiquem aumentos de mensalidades, mas a declaração de Costa sobre a Universidade de Taubaté, que inseriu cerca de mil alunos inadimplentes no Serviço de Proteção ao Crédito gerou clamor entre os deputados.
Celso Giglio (PSDB), presidente da comissão, lamentou as denúncias. Para ele, a comissão observa direta relação entre a qualidade do ensino e a cultura da liberdade desses movimentos dentro das universidades.
Por sugestão de Geraldo Vinholi (PSDB), foi aprovada uma diligência àquela universidade para apuração da denúncia, bem como para ouvir outros reclamos de estudantes universitários daquela região.
Política de cotas
Sobre a política de cotas nas instituições privadas, abordada pela deputada Leci Brandão (PCdoB), foi considerada inexistente por Alexandre Silva, que ressaltou apenas a faculdade Zumbi dos Palmares, voltada para a inclusão de afro-descendentes.
Após citar algumas faculdades que teriam condições precárias de funcionamento e má qualidade de ensino, o deputado Adilson Rossi (PSC) requereu dos declarantes o envio à CPI de documentos que comprovem essa deficiência. Já Simão Pedro quis saber quais as instituições mais recorrentes nas reclamações dos estudantes, bem como qual a situação atual da ouvidoria do estudante implantado pela UEE e UNE.
Ao final, o presidente esclareceu que a CPI busca apurar e sugerir medidas para corrigir distorções. Ressaltando a existência de instituições privadas de boa qualidade, Giglio acrescentou que "essa situação precisa ser desnudada. O aluno com mais recursos ingressa nas melhores faculdades, que são públicas, e já saem com emprego garantido. Já os mais pobres frequentam algumas faculdades privadas e não conseguem ingressar no mercado de trabalho".
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