Sociedade deve inibir prostituição infanto-juvenil, diz deputada

"Não há instrumentos suficientes para investigar a exploração sexual", esta foi a principal conclusão da deputada Beth Sahão (PT) depois da visita feita na quinta-feira, 21, à cidade de Colômbia, onde recentemente houve mais uma denúncia de exploração contra meninas adolescentes. Ela é coordenadora da Frente Parlamentar Contra a Exploração Sexual Infanto-Juvenil da Assembléia Legislativa.
Segundo a denúncia, pelo menos 20 meninas de Colômbia e cidades da região participam de festas em ranchos à beira do Rio Grande. O inquérito sobre o caso ainda não foi concluído. Segundo o delegado Evandro Abrão Nacle, nenhum explorador foi identificado até agora.
"Precisamos sensibilizar a todos que uma adolescente de 14 ou 15 anos não tem um repertório emocional, intelectual e psicológico suficiente para poder tomar decisões", afirmou Beth durante a visita que fez Moacir Braido da Silva, juiz da Vara da Infância e Juventude de Barretos, comarca a qual Colômbia está vinculada.
A deputada avalia que a dificuldade de responsabilizar os criminosos deve-se principalmente ao fato de a sociedade acreditar que seja "até certo ponto natural uma menina de 12 anos, com corpo de 17, se prostituir. Esta situação existe aos montes, mas há uma espécie de caldo cultural que cria uma barreira à denúncia. A sociedade deve inibir a prostituição infanto-juvenil e trabalhar no sentido de ajudar a quebrar este obstáculo", diz ela.
Um ano
Em março deste ano, a Frente Parlamentar completará um ano de trabalho. Beth realizou audiências públicas sobre o tema em várias regiões do Estado. "A Frente tem o papel de chamar atenção da sociedade e das autoridades para inibir essa prática criminosa, por isso que temos andado por todas as cidades em que recebemos denúncias", diz.
bsahao@al.sp.gov.br
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