Frente defende as vítimas do Barão de Mauá



Há dez anos, em 2000, um incêndio provocado por gás metano na caixa d"água resultou em uma pessoa morta e outra gravemente ferida no condomínio Barão de Mauá, no município de Mauá, na Grande São Paulo. O gás metano emana do solo em que os prédios residenciais foram erguidos, num terreno que era depósito irregular de lixo industrial. Moradores reclamam que as emanações continuam e põem em risco as 1.760 famílias. Além disso, há entre os moradores do condomínio vários casos de doenças crônicas associadas à exposição a produtos químicos.
Em defesa dos direitos dos moradores, foi lançada nesta terça-feira, 20/4, a Frente Parlamentar em prol dos Moradores do Condomínio Barão de Mauá, idealizada pela deputada Vanessa Damo (PMDB).
A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, Cetesb, faz medições constantes das propagações tóxicas, e a construtora instalou respiros para a saída do metano, que os condôminos consideram insuficientes para eliminar os riscos de incêndio e de danos à saúde. Os condôminos também se queixam de que as famílias das vítimas da explosão não foram indenizadas, e que as autoridades não prestam qualquer tipo de assistência.
O lançamento teve a presença do deputado Edson Giriboni (PV), de Roberto Cunha, representante da Cetesb, do advogado dos condôminos, José Luiz Corazza Moura, da síndica do condomínio, Tânia, e de diversas famílias de moradores. Vanessa Damo lamentou que, embora convidados, Ministério Público Estadual, Ministério Público Federal, prefeitura de Mauá e Secretaria do Meio Ambiente não tenham enviado representantes.
Segundo o vídeo exibido durante a reunião, além das emanações tóxicas e do risco de explosão e incêndio, também houve contaminação do lençol freático, tornando o condomínio Barão de Mauá potencialmente perigoso para além de seus limites.
Erguido na década de 1990, em Mauá, cidade que tem um terço de seu território ocupado por indústrias metalúrgicas, químicas e petroquímicas, sobre o lixão de resíduos industriais, o condomínio tem 54 prédios habitados por cerca de 5 mil pessoas. O terreno era utilizado, segundo os moradores, para descarte clandestino de refugo de indústrias, principalmente pela Companhia Fabricante de Peças, Cofap. Chamado pelos vizinhos de Chernobil, numa alusão ao acidente na usina atômica ucraniana, em 1986, que contaminou metade dos países europeus com emanações radioativas depois de uma explosão, o local, segundo os moradores, ainda os prejudica moralmente.
Notícias mais lidas
- Deputado participa de missão oficial a Taiwan e busca ampliar cooperação com potência asiática
- Aprovado na Alesp, novo valor do Salário Mínimo Paulista, de R$ 1.804, é sancionado
- Entra em vigor hoje o novo Salário Mínimo Paulista, de R$ 1.804
- Vitória dos pescadores: artigo que restringia acesso ao seguro-defeso é suprimido
- Alesp aprova projeto que garante piso salarial nacional a professores paulistas
- São Vicente: a importância histórica da primeira cidade do Brasil
- Na Alesp, familiares, amigos e colegas de profissão se despedem do ex-delegado Ruy Ferraz Fontes
- Sindicatos da Polícia Civil cobram envio de projeto da nova Lei Orgânica à Alesp
- Demanda antiga, Lei aprovada na Alesp unificou categoria de policiais penais
Lista de Deputados
Mesa Diretora
Líderes
Relação de Presidentes
Parlamentares desde 1947
Frentes Parlamentares
Prestação de Contas
Presença em Plenário
Código de Ética
Corregedoria Parlamentar
Perda de Mandato
Veículos do Gabinete
O Trabalho do Deputado
Pesquisa de Proposições
Sobre o Processo Legislativo
Regimento Interno
Questões de Ordem
Processos
Sessões Plenárias
Votações no Plenário
Ordem do Dia
Pauta
Consolidação de Leis
Notificação de Tramitação
Comissões Permanentes
CPIs
Relatórios Anuais
Pesquisa nas Atas das Comissões
O que é uma Comissão
Prêmio Beth Lobo
Prêmio Inezita Barroso
Prêmio Santo Dias
Legislação Estadual
Orçamento
Atos e Decisões
Constituições
Regimento Interno
Coletâneas de Leis
Constituinte Estadual 1988-89
Legislação Eleitoral
Notificação de Alterações