O Hemonúcleo de Sorocaba, gerido pela Associação Beneficente para Coleta de Sangue (Colsan), vai avaliar a possibilidade de assumir o serviço de cadastramento de doadores de medula óssea. O compromisso foi assumido, em 9/3, pelo gerente da entidade, Frederico Brandão, em reunião com o deputado Hamilton Pereira (PT), o diretor do CHS, Ricardo José Salim, o vereador Izídio de Brito Correia (PT) e a representante da ONG Asa Morena em Nome da Vida, Nerli Peres.

"Vamos procurar saber se é possível a execução da coleta e do cadastro juntamente com a Asa Morena e informarei ao deputado", esclareceu Brandão. Nerli também lembrou que a inclusão do Brasil na Rede Internacional de Doadores de Medula Óssea foi um importante avanço no sentido de aumentar as expectativas de quem procura um doador compatível. "Há alguns anos, quem quisesse se cadastrar no Estado de São Paulo tinha que recorrer apenas à Santa Casa da capital e hoje são 13 municípios aptos a fazer o cadastramento", destacou. "Sorocaba, até por ser sede de uma região administrativa, não pode ficar de fora."

Hamilton, autor do Projeto de Lei 334/2004, que institui no Estado o Programa Permanente de Transplante de Medula Óssea (Promedula), afirma que o percentual de chances de se encontrar um doador compatível fora da família tem aumentado muito. "Quando apresentamos o projeto era uma em um milhão e hoje é uma em cem mil", destacou.



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