Deputados jovens participam de especial na TV Assembleia
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Como tradicionalmente ocorre no Parlamento Jovem, os 94 participantes desta 12ª edição encontraram-se, nesta quinta-feira, 4/11, com a deputada Célia Leão (PSDB) para um bate-papo no programa especial "Parlamento Jovem 2010" da TV Assembleia. A repórter Ana Kalyne, que também tem tradição na apresentação do especial, foi âncora do programa.
O tema da conversa abrangeu os assuntos estaduais que refletem as preocupações centrais dos alunos expressas na formação dos 12 partidos representados: Educação, Natureza, Saúde, Cultura, Agricultura, Direitos Humanos, Defesa dos Direitos do Consumidor, Emprego, Esportes, Segurança Pública, Juventude e Habitação. Neste ano, os alunos participantes vieram do ensino fundamental.
O bate-papo
Para Célia Leão, a oportunidade de encontrar-se com jovens estudantes durante a 12ª edição do PJ merece comemoração. "A TV Alesp cumpre papel imprescindível na formação da sociedade paulista, principalmente na questão política, pois sem divulgação quase nada valeria o nosso trabalho (de deputados)", afirmou. A parlamentar enfatizou também o pioneirismo do Estado de São Paulo e da Assembleia Legislativa em realizar o evento: "São Paulo foi o primeiro a trazer os jovens para dentro da Casa para conhecer e participar do trabalho legislativo".
Ana Kalyne fez questão de manifestar sua satisfação ao observar o crescimento da participação feminina na política nacional, o que acontece também a cada edição do PJ, "ainda mais agora que temos Dilma (Roussef) eleita presidente da República. Que ela tenha força para que sua eleição possa significar avanço na participação feminina no cenário político nacional". Ana afirmou ainda que o convite feito a Célia Leão para participar do programa quis destacar a importância de haver mulheres na política, e no caso dela, representante das pessoas com necessidades especiais. Além disso, a deputada foi uma das idealizadoras do Parlamento Jovem na Assembleia de São Paulo. "Fazemos, assim, uma merecida homenagem à deputada Célia".
Das perguntas feitas pelos estudantes, destacamos as de Natanael dos Santos, do Partido dos Direitos Humanos, aluno da Escola Estadual Francisco Dias Paschoal, município de São João da Boa Vista, e de Luana Carnaval, do Partido da Cultura, da Escola Estadual Dr. Tolentino Miraglia, da cidade de Jaú.
Para Natanael, mesmo sendo o Estado mais desenvolvido do Brasil, e contando com muitos investimentos públicos e privados, São Paulo ainda tem dificuldades em fazer respeitar os direitos humanos. "Como garantir o respeito de todos a esses direitos?", questionou ele. A deputada Célia informou aos alunos que os direitos humanos começaram a ser discutidos no mundo a partir da década de 1950. "Apesar de toda a legislação existente, e dos recursos, como você afirma, na prática, não é tão fácil de se colocar. São Paulo tem mesmo mais recursos do que os outros Estados para a saúde, a educação, o transporte etc. E por que o respeito aos direitos humanos não acontece? Por causa da cultura em relação aos direitos humanos, as pessoas ainda não estão acostumadas com isso. Todo mundo reconhece o direito, por exemplo, de alguém que perde um familiar por causa da violência. Mas e o criminoso? Ele pode ser maltratado? Este é um debate quase sem fim. Mas São Paulo tem trabalhado nesse sentido", esclareu a parlamentar.
Luana perguntou à deputada qual a possibilidade de os projetos apresentados pelos deputados jovens virem a influenciar iniciativas dos deputados com mandato na Assembleia paulista, em relação à cultura. Célia Leão respondeu existir toda a possibilidade das propostas apresentadas pelos jovens influenciarem o trabalho da Assembleia, e explicou aos jovens que quanto ao item cultura há implicações que transcendem o ponto principal, ou seja, a destinação de recursos financeiros. "Diretamente, há que ter orçamento que possibilite a colocação de recursos para desenvolver e promover a cultura. Mas há uma outra coisa. A mudança na forma como encaramos a cultura. Antes, ela era tida como não prioritária, ficava sempre para segundo plano, às vezes, terceiro ou quarto planos, o que fazia com que poucos recursos fossem a ela destinados. Isso mudou, e o governo estadual e a Assembleia estão atentos à importância desse tema. Há que ter teatro, museus e tudo o que promove a cultura nas cidades".
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