Livres do véu do marketing político e das campanhas baseadas em promessas vãs- efeito benéfico das denúncias feitas por Roberto Jefferson e investigadas pelas CPIs-, os eleitores têm condições de passar a escolher segundo os critérios que sempre devem nortear a escolha dos dirigentes: a história dos candidatos, suas realizações concretas, sua conduta em cargos públicos, sua habilidade como realizador efetivo e, até, sua preferência pela mesa de trabalho ao invés dos holofotes dos que se deslumbram com o poder.

Nessa situação, um nome, sobre todos os outros cuja candidatura à presidência é colocada, desponta como o de um homem público dotado das qualidades necessárias neste momento da nossa história, um homem capaz de resgatar o respeito à coisa pública, a dignidade e o trabalho. Um homem, enfim, capaz de finalmente produzir a modernização do Estado que a sociedade precisa, o respeito ao cidadão que ela merece e a justiça social que ela exige.

Este homem é o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Político honrado, com enorme folha de serviços prestados à população paulista, é trabalhador incansável, que não aceita que a chefia do Executivo seja tratada como mera função simbólica. Pelo contrário, se dedica dia e noite vasculhando o Estado para ver como as coisas podem ser feitas de uma maneira melhor e mais eficiente.

Um governador que se preocupa não só em combater e evitar a corrupção, mas também em impedir que recursos públicos sejam perdidos devido a uma gestão deficiente. Quando fui candidato a seu vice em 2000, o que mais me impressionou foi a sua enorme capacidade de trabalhar sem repouso, nem desatenção. Na mesma ocasião pude ver também a capacidade de aprendizado que emana desta dedicação. Mesmo vindo do interior, Geraldo Alckmin estudou a fundo e com afinco os problemas da cidade, debateu com comunidades de cada canto da cidade e tornou-se, afinal, um profundo conhecedor das dificuldades enfrentadas pelos paulistanos. Ainda que não tenha sido eleito, toda esta experiência adquirida por ele foi utilizada quando se tornou governador para melhorar a qualidade de vida da população de toda a região metropolitana.

O Brasil não agüenta mais a política do ódio, do revanchismo, da divisão, das agitações. Homem sereno, tranqüilo, calmo, sem deixar de ser firme e decidido na ação, Alckmin garante, ao mesmo tempo, a tranqüilidade e a segurança da pessoa em que se pode confiar, que tem uma vida pública sem a menor mácula e uma longa folha de serviços prestados e dedicação nos cargos que ocupou. Enquanto os sucessivos escândalos demonstram que o governo federal pode ter permitido a vazão de algumas centenas de milhões de reais em dinheiro público, Alckmin economizou até o momento a quantia de R$2,7 bilhões somente no Estado de São Paulo, por meio da adoção de métodos transparentes, eficientes e modernos de controle e gestão. Só isto já seria capaz de capacitá-lo como o candidato ideal para estancar a sangria de recursos do Tesouro. Mas o governador tem feito muito mais. Toda a sociedade reivindica uma redução da carga tributária, pois Geraldo Alckmin tem sistematicamente reduzindo ou até eliminando impostos " como no caso do trigo e do pão. Isto não por milagre ou por atitudes demagógicas, mas através de uma gestão moderna e eficiente.

O Brasil precisa retomar o desenvolvimento e gerar empregos. Também neste aspecto, o governador Geraldo Alckmin parece talhado especialmente para a tarefa, afinal, tem obtido índices recordes de crescimento para o Estado " 7,5% - e reduzido o desemprego em patamares muito superiores aos dos demais estados. Para crescer, o Brasil precisa de infra-estrutura e investimento. Pois Geraldo Alckmin, só neste ano, garantiu mais de R$ 7 bilhões em projetos estratégicos destinados a estimular o crescimento, gerar empregos e melhorar a qualidade de vida dos cidadãos. Em um momento no qual todos falam desta necessidade de investimentos, o governador de São Paulo não se contenta com discursos, tendo em seu currículo ações concretas em benefício da população.

Analisando a questão com o raciocínio frio, que deve guiar homens públicos e cidadãos comuns na importante decisão de escolher quem será o presidente da República, só se pode chegar a uma conclusão sincera e desinteressada: "É a hora e a vez de Geraldo Alckmin. O país espera por esse homem - nossa esperança de construir a nação transparente, fraterna, sem ódios, na qual o povo brasileiro merece viver.



Deputado Campos Machado* é advogado, líder estadual e vice-presidente nacional do PTB.

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