Visões, sentimentos e atmosferas vívidas formam as esculturas de Helena Coluccini

Museu de Arte do Parlamento de São Paulo
30/03/2006 15:39

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A arte de Helena Coluccini, artista de forte personalidade, apresenta uma dialética que não se exaure e que cria um interesse contínuo sobre as esculturas que elabora em terracota, bronze ou pó de mármore com resina.

Na obra dessa escultora, os traços robustos e incisivos, essenciais e encorpados estão intrinsecamente carregados de efeitos plásticos e caracterizam de modo peculiar a sua criação expressiva através da escultura.

As motivações de seu trabalho estão na realidade que a circunda. O seu discurso penetra as raízes da sociologia da existência abordando várias temáticas e se impregna de temas de fundamental importância, cujo enfoque central é a figura humana nas suas mais diversas atitudes. As surpreendentes transposições do real são resultado bem conduzido de uma estruturada composição onde o entrelaçamento das figuras deixa intuir movimento e plasticidade.

Com suas experimentações, seus métodos, cálculo impecável e, sobretudo com uma transcendente visão artística, onde tudo se resume e se transfigura, é que intervém a forte personalidade de Helena Coluccini.

Na capacidade de manifestar os estados de espírito, os impulsos que determinam a criação da própria obra, a artista reevoca em "Fusão", escultura doada ao acervo do Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, visões, sentimentos, situações e atmosferas vívidas.



A artista

Helena Coluccini, pseudônimo artístico de Maria Helena Coluccini, nasceu em São Paulo em 1938. Filha do grande escultor Italiano Lélio Coluccini, desde sua infância conviveu no ateliê do pai e com ele estudou e desenvolveu diversas atividades na área das artes plásticas. Aos cinco anos de idade, fez seu primeiro trabalho em mármore, tendo se especializado mais tarde em terracota (cerâmica) e pátinas especiais.

Participou de cursos ligados às artes corporais, plásticas, históricas e filosóficas, no Brasil e no exterior. Paralelamente estudou e ensinou dança, expressão corporal, yoga e ballet, que despertaram seu interesse pelo corpo e forma. Dedicou-se ainda aos estudos da história da arte, estética e filosofia da arte, desenho, aquarela e mitologia grega. Foi na escultura que encontrou seu caminho. Na Índia, fez um curso relacionado a estatuária dos templos tântricos, os quais influenciaram seus trabalhos atuais.

Expôs em inúmeras coletivas e salões de artes, entre eles: Galeria Blue-Life, São Paulo; Galeria Art Expressa, São Paulo; Arte Educacion Montevidéu, Uruguai (1987); IV Mostra Cerâmica Art, São Paulo; Contemporart, Paço das Artes , São Paulo (1988) ; VI Salão de Belas Artes de Mococa; Liceu de Artes e Ofícios, São Paulo (1989); Centro Cultural de Puma, Índia; Pet Galeria, França; Salão Inter Arte, Bélgica; Spazio Galeria D"erw (1990); Art Contemporain, França (1991); Galeria TC, Campinas (1993); Espaço Cultural E. C. Espéria, São Paulo (1996); I Salão de Artes Plásticas e Design, Academia Brasileira de Arte, São Paulo; Espaço Cultural Banco Francês Brasileiro e Fundação Jurgensen (1998); Décor 99, Campinas; I Salão Oficial de Inverno de Campos do Jordão e Décor 99, Americana (1999); Décor 2000, Campinas (2000); Galeria Mali Vilas Boas, São Paulo (2001); Fetiche na Galeria Mali Vilas Boas, São Paulo (2002); Salão Paulista de Arte, São Paulo (2003); Galeria Spazio Surreal, São Paulo (2003); Blue-Life, São Paulo ; Galeria Mali Vilas Boas, com suas alunas, São Paulo (2005).

Esteve presente também em inúmeras exposições individuais, tais como: Galeria Blue-Life, São Paulo (1988); Clube Sírio de São Paulo, SP (1989); Forma e Movimento em Alphaville, SP (1990); Galeria Banco Institucional " BIC, Argentina (1992); Copa Mundial de Futebol, Secretaria de Cultura de Campinas, SP (1998).

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