Trabalhadores, empresários e deputados saíram bastante satisfeitos da reunião que tiveram com o secretário estadual da Fazenda, Mauro Ricardo, dia 16/12, em torno da redução das alíquotas do ICMS de 12% para 7%, conforme reivindica a cadeia produtiva do vestuário e têxtil. O setor se mostra preocupado com a concorrência internacional e de outros estados, que reduziram a carga tributária, caracterizando o que se chama de guerra fiscal. Como consequência, segundo dados do Sindicato da Indústria do Vestuário de São Paulo (Sindivestuário), São Paulo, que já representou 60% do vestuário brasileiro, não chega a 40% hoje, apesar de continuar sendo um gigante da economia nacional, com cerca de 8 mil confecções que empregam aproximadamente 400 mil trabalhadores, dos quais 80% são mulheres. "A guerra fiscal é predatória para o país e, em especial, para o povo brasileiro", afirmou o deputado Davi Zaia (PPS), que que se empenhou para que o encontro acontecesse. Também estiveram presentes os deputados Chico Sardelli, coordenador da Frente Parlamentar em Defesa do Setor Têxtil e Vestuário, Barros Munhoz, presidente da Assembleia Legislativa, Camilo Gava e Antonio Mentor. Sindicatos patronais e de trabalhadores foram juntos ao encontro representando a unidade do setor em torno da redução das alíquotas do ICMS. dzaia@al.sp.gov.br