Estudantes vão à Barra Bonita conhecer o Tietê despoluído









O coordenador da Frente Parlamentar das Hidrovias, deputado João Caramez (PSDB), levou oitenta alunos de escolas públicas estaduais a Barra Bonita, para conhecer o Rio Tietê despoluído. Em um projeto conjunto da frente com a Secretaria estadual de Educação e as escolas paulistas, foi realizado um concurso para que os alunos (10 escolas elegeram 8 trabalhos cada) desenvolvessem um trabalho sobre o Rio Tietê, retratando a poluição encontrada na Região Metropolitana de São Paulo, uma extensão de 60 quilômetros, e a situação desejada - o rio despoluído.
O prêmio dos ganhadores foi uma visita à cidade de Barra Bonita, sendo aquele um trecho em que o rio já está limpo. No local há uma barragem e uma eclusa, o que possibilita o controle do volume d"água e a prática de esportes náuticos, da atividade pesqueira, além da geração de energia. Essas condições atraem um bom fluxo de turistas, que buscam as oportunidades de lazer oferecidas pelas condições locais.
Caramez explicou que a frente debate o sistema de transporte do Estado de São Paulo no sentido de pensar políticas públicas que incentivem outros modais, como o transporte fluvial. A matriz do Estado está calcada no transporte rodoviário, apesar de existir no país a maior bacia hidrográfica do mundo e haver, no próprio Estado de São Paulo, rios perfeitamente navegáveis. : "fizemos um trabalho de análise sobre a situação da bacia Tietê-Paraná. O objetivo foi evidenciar o potencial oferecido pela utilização da hidrovia, cujas vantagens foram abordadas em detalhes. Levamos as conclusões do trabalho ao conhecimento do Poder Executivo. Com esse alerta, acredito que a Frente está atingindo seus objetivos", disse.
O deputado informou que os governos federal e estadual, recentemente, assinaram um convênio no valor de R$ 1,5 bilhão. Segundo o deputado, o governo do Estado de São Paulo irá investir R$ 600milhões e R$ 900 milhões virão do governo federal, destinados a desenvolver a hidrovia. "Isso é um bom sinal", observou o deputado.
Na visão de Caramez, se existe hoje uma hidrovia em São Paulo foi graças a investimentos que o próprio Estado de São Paulo realizou. Entretanto, há que se destacar que essa hidrovia atinge, além de São Paulo, Mato Grosso, Paraná, Minas e Goiás, lembrou. Por isso, advertiu Caramez, os investimentos do governo federal têm que levar esse fato em consideração.
Próximos passos da Frente
Caramez alertou que o trabalho da frente não pode parar, pois será necessário "sempre ampliar os investimentos, não só na extensão da hidrovia, mas também em outros melhoramentos".
O parlamentar ainda chamou a atenção para o fato de que há outros pontos do complexo hidroviário que têm que ser analisados, uma vez que o uso da hidrovia requer a intermodalidade na condução do transporte por rio, que termina no final do curso d"água e tem que alcançar o local ao qual se destina.
Esse processo, de acordo com Caramez, determina novas necessidade de investimentos, não só para essa interligação mas para também incentivar a participação da iniciativa privada e convencê-la de que é uma vantagem participar da consolidação da hidrovia, não só construindo portos e terminais para carga, mas também para o desenvolvimento do potencial turístico, irrigação e competições esportivas aquáticas, entre outras atividades.
Eclusa de Barra Bonita
A água do Rio Tietê é aproveitada através de várias barragens, construídas para o controle de grandes quantidades de água e uma série de finalidades. No caso de Barra Bonita, o represamento permite a geração de energia elétrica.
Além de ser uma monumental obra de engenharia hidráulica, a eclusagem tem um funcionamento simples e econômico. Foi a maneira que a engenharia usou para garantir a navegabilidade dos rios, facilitando a passagem das embarcações pelos desníveis causados pelo represamento.
Quando represada pela barragem, a água fica num nível acima daquela que sai e dá continuidade ao curso do rio. Para permitir a navegabilidade no rio, existe a eclusa, que é um elevador de águas que serve para fazer as embarcações subirem ou descerem.
Todo o processo de enchimento e esvaziamento é feito por gravidade, não são utilizados motores para o bombeamento da água.
A embarcação vem navegando e entra na Eclusa. São fechadas as comportas de entrada e saída dentro de um cubículo, cujas portas são fechadas. Tem então o início do enchimento (para alcançar o nível acima) ou esvaziamento (para alcançar o nível mais abaixo).
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