Falta de mão-de-obra qualificada para o Porto de Santos

"Se o Porto de Santos não ampliar o investimento na qualificação da mão-de-obra portuária e na capacitação de jovens para o exercício da atividade, poderá ficar inviabilizado diante dos investimentos previstos e iniciados para a expansão portuária, que permitirão triplicar a movimentação de cargas em dez anos". O alerta foi feito pelo deputado estadual Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) após receber, na última segunda-feira, dia 10, na Associação Comercial de Santos, o relatório final das quatro pesquisas sobre os portos de Santos e São Sebastião. O documento com mais de 500 páginas foi entregue pelo coordenador do Instituto de Pesquisas A Tribuna (IPAT), Alcindo Gonçalves, durante o fórum que discutiu os dois últimos levantamentos.
As pesquisas integram o Porto Universidade, projeto desenvolvido pelo Instituto de Pesquisas Acadêmicas e Consultoria Técnico-Operacional (Impacto), presidido pelo deputado. Com a participação de 14 instituições de ensino superior da Baixada Santista, sindicatos de trabalhadores e empresários, foi feita uma ampla radiografia sobre a mão-de-obra portuária na região.
O levantamento inédito apurou que um em cada três moradores de Santos, Guarujá e Cubatão tem alguma relação profissional com o Porto de Santos. São cerca de 65 mil empregos gerados pelo setor portuário. Só nos últimos cinco anos, foram abertos 7.512 postos de trabalho relacionados à atividade nas três cidades. O número representa um aumento de 50,73%.
Apesar do crescimento, houve queda na remuneração dos trabalhadores portuários. Das nove categorias de avulsos, sete perderam rendimentos . Em uma década, a movimentação de carga cresceu 48%, enquanto a massa salarial paga aos portuários caiu 28%.
As pesquisas também revelaram o baixo investimento na capacitação dos trabalhadores.
pabarbosa@al.sp.gov.br
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