Presidente da Assembleia defende fomento ao setor têxtil

.jpg)
.jpg)

.jpg)
Segundo Barros Munhoz, Assembleia fez a sua parte, reduzindo a alíquota do ICMS de 12% para 7%
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Barros Munhoz, compareceu, nesta segunda-feira, 18/10, a evento organizado por dirigentes e técnicos da cadeia produtiva têxtil, no Hotel Hilton, na capital, para a conferência anual da International Textiles and Manufacturers Federation (ITMF).
Segundo o presidente, talvez a mais importante das atribuições do Legislativo seja a de representar a sociedade do Estado de forma sempre atenta às entidades representativas dos segmentos produtivos. Em sua opinião, a união com os responsáveis pelo desenvolvimento econômico é de fundamental importância na melhor estruturação do Estado.
Em resposta a demandas do setor no Brasil, que vem enfrentando uma concorrência desigual no mercado mundial, e que, conforme lembrou Munhoz, precisava ter condições não apenas para ganhar ou lucrar mais, mas para poder continuar a proporcionar emprego e renda, a Assembleia desenvolveu uma importante alteração no ICMS, com redução na alíquota de 12% para 7%. "Se não houver emprego, nada se consegue. Não haverá renda para a sustentação da infraestrutura básica do Estado, explicou. "Por isso eu encaro como extremamente importante o fomento da atividade produtiva, desde a agricultura, que é a base do segmento têxtil, e de toda sua cadeia", declarou.
O presidente destacou que a Assembleia paulista deu sua contribuição, em um trabalho capitaneado pela Frente Parlamentar de Apoio à Indústria Têxtil, votando pela redução da alíquota do ICMS, que já chegou a ser de18 %.
Com 1,7 milhão de empregados, cadeia têxtil deve faturar US$ 51 bilhões em 2010
Halit Narin, presidente da International Textiles and Manufacturers Federation (ITMF), falou da importância que o segmento de mercado tem para todos os países signatários da entidade, além de considerar a importância de um consenso face os inúmeros problemas enfrentados pelo setor no cenário mundial, que vão desde a fragilidade da economia internacional à flutuação do câmbio. Ele ainda vê a necessidade de que seja criado um documento de recomendação à Organização Mundial do Comércio (OMC) com as demandas do segmento.
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, falou do posicionamento do Brasil contra o protecionismo exercido pelos países que subsidiam o setor têxtil, alijando a livre concorrência.
O secretário de Desenvolvimento do Estado de São Paulo, Luciano Santos Tavares de Almeida, destacou que é importante aproveitar as chances de desenvolvimento que se apresentam ao segmento, pois são grandes oportunidades de crescimento para o país.
ITMF e Abit
Paulo Skaf, presidente emérito da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), ressaltou que os empresários devem se unir para evitar uma guerra fiscal, que prejudicaria a todos. A entidade é co-responsável por esta edição da conferência anual, juntamente com a diretoria do ITMF. "Tornar o setor uma referência quanto aos cuidados ambientais e sociais, visando desenvolvimento sustentável e eficiente, é o principal motivo para a reunião", afirmou Aguinaldo Diniz Filho, presidente da Abit,
A conferência, que já aconteceu na Áustria, Egito, Bélgica, Índia, Finlândia, Ilhas Maurício e China, é realizada pela terceira vez no Brasil (em 1922 foi no Rio de Janeiro, e em 1944, em São Paulo). "Conformidade, Sustentabilidade e Rentabilidade" são o tema da edição deste ano.
O encontro conta ainda com a parceria do Texbrasil, programa de exportação da indústria da moda brasileira desenvolvido pela Abit em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e mais de 20 patrocinadores.
Importância do setor têxtil para o Brasil
Segundo a Abit, a estimativa de faturamento da cadeia têxtil e de confecção no Brasil para este ano é de 51 bilhões de dólares (cerca de 3,5% do PIB total brasileiro), apresentando um crescimento de 8,5% sobre 2009.
O setor abriga 1,7 milhão de trabalhadores, dos quais 75% são mão de obra feminina. É o segundo maior empregador (13,15%) da indústria de transformação e o maior gerador do primeiro emprego. O número de empresas chega a 30 mil, sendo o Brasil o quinto maior produtor têxtil do mundo.
Notícias mais lidas
- Deputado participa de missão oficial a Taiwan e busca ampliar cooperação com potência asiática
- Aprovado na Alesp, novo valor do Salário Mínimo Paulista, de R$ 1.804, é sancionado
- Entra em vigor hoje o novo Salário Mínimo Paulista, de R$ 1.804
- Vitória dos pescadores: artigo que restringia acesso ao seguro-defeso é suprimido
- Alesp aprova projeto que garante piso salarial nacional a professores paulistas
- São Vicente: a importância histórica da primeira cidade do Brasil
- Na Alesp, familiares, amigos e colegas de profissão se despedem do ex-delegado Ruy Ferraz Fontes
- Sindicatos da Polícia Civil cobram envio de projeto da nova Lei Orgânica à Alesp
- Demanda antiga, Lei aprovada na Alesp unificou categoria de policiais penais
Lista de Deputados
Mesa Diretora
Líderes
Relação de Presidentes
Parlamentares desde 1947
Frentes Parlamentares
Prestação de Contas
Presença em Plenário
Código de Ética
Corregedoria Parlamentar
Perda de Mandato
Veículos do Gabinete
O Trabalho do Deputado
Pesquisa de Proposições
Sobre o Processo Legislativo
Regimento Interno
Questões de Ordem
Processos
Sessões Plenárias
Votações no Plenário
Ordem do Dia
Pauta
Consolidação de Leis
Notificação de Tramitação
Comissões Permanentes
CPIs
Relatórios Anuais
Pesquisa nas Atas das Comissões
O que é uma Comissão
Prêmio Beth Lobo
Prêmio Inezita Barroso
Prêmio Santo Dias
Legislação Estadual
Orçamento
Atos e Decisões
Constituições
Regimento Interno
Coletâneas de Leis
Constituinte Estadual 1988-89
Legislação Eleitoral
Notificação de Alterações