Exportando assistencialismo

Depois do pífio crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) registrado pelo Brasil no ano passado (apenas 2,9%), o governo Lula afronta novamente o povo brasileiro. Desta vez autorizando o repasse, via Medida Provisória, de R$ 20 milhões ao governo boliviano do "companheiro" Evo Morales para financiar a reforma agrária naquele País.
Não temos nada contra ajuda humanitária, mas não podemos fazê-la arrombando a Constituição Federal. O governo Lula, infelizmente, mais uma vez está roubando a prerrogativa do Parlamento de legislar sobre matéria orçamentária. Isso é deplorável.
O Brasil poderia ajudar a Bolívia por meio de organismos internacionais. Poderia, com muito mais competência e sem violar a Constituição, pedir auxílio ao governo boliviano por meio desses organismos internacionais, como a ONU, e não editar essa Medida Provisória que é mais um gesto autoritário do presidente Lula.
Ele prefere ser humanitário com os bolivianos e desumano com os brasileiros. O presidente Lula se esqueceu de que aqui existem pessoas que vivem em condições de extrema pobreza e terras que estão sendo invadidas, inclusive em nossa região, por falta de investimentos na política agrária. A MP 354/07 é, na verdade, a exportação do assistencialismo que caracteriza o governo Lula. O presidente simplesmente resolveu criar agora o "Bolsa Família Boliviano".
Não adianta o governo Lula tentar justificar sua decisão segundo a qual a MP vai contemplar, com parte dos R$ 20 milhões, famílias brasileiras que moram na Bolívia e se dedicam a atividades extrativistas e à pequena agricultura. Afinal, os compatriotas que vivem naquele país, ou em qualquer outro, fizeram sua escolha por motivações pessoais. O que o governo Lula pretende fazer não é promoção humana, mas sim distribuição do dinheiro público, retirado por meio de tributos e de serviços públicos internos de má qualidade.
A Nação que o Brasil se propõe a ajudar tem um crescimento superior ao nosso. A Bolívia, país que o governo brasileiro concede R$ 20 milhões, cresceu 4,5%, quase o dobro do Brasil. A Argentina cresceu 8,5%, enquanto a Venezuela chegou a 10%. Na próxima reunião do Mercosul, o presidente Lula deveria aproveitar para saber como esses países conseguiram tal sucesso em suas economias.
Pedro Tobias* é deputado estadual pelo PSDB
Notícias mais lidas
- Deputado participa de missão oficial a Taiwan e busca ampliar cooperação com potência asiática
- Aprovado na Alesp, novo valor do Salário Mínimo Paulista, de R$ 1.804, é sancionado
- Entra em vigor hoje o novo Salário Mínimo Paulista, de R$ 1.804
- Vitória dos pescadores: artigo que restringia acesso ao seguro-defeso é suprimido
- Alesp aprova projeto que garante piso salarial nacional a professores paulistas
- São Vicente: a importância histórica da primeira cidade do Brasil
- Na Alesp, familiares, amigos e colegas de profissão se despedem do ex-delegado Ruy Ferraz Fontes
- Sindicatos da Polícia Civil cobram envio de projeto da nova Lei Orgânica à Alesp
- Greve dos servidores públicos da Saúde no estado pauta 130ª Sessão Ordinária da Alesp; assista
Lista de Deputados
Mesa Diretora
Líderes
Relação de Presidentes
Parlamentares desde 1947
Frentes Parlamentares
Prestação de Contas
Presença em Plenário
Código de Ética
Corregedoria Parlamentar
Perda de Mandato
Veículos do Gabinete
O Trabalho do Deputado
Pesquisa de Proposições
Sobre o Processo Legislativo
Regimento Interno
Questões de Ordem
Processos
Sessões Plenárias
Votações no Plenário
Ordem do Dia
Pauta
Consolidação de Leis
Notificação de Tramitação
Comissões Permanentes
CPIs
Relatórios Anuais
Pesquisa nas Atas das Comissões
O que é uma Comissão
Prêmio Beth Lobo
Prêmio Inezita Barroso
Prêmio Santo Dias
Legislação Estadual
Orçamento
Atos e Decisões
Constituições
Regimento Interno
Coletâneas de Leis
Constituinte Estadual 1988-89
Legislação Eleitoral
Notificação de Alterações