CPI poderá verificar situação de áreas contaminadas no Estado
29/11/2011 18:52
Os moradores do condomínio Barão de Mauá mencionaram a semelhança do problema que enfrentam com aquele que ocorreu no Shopping Center Norte: ambos foram construídos sobre uma área poluída, que anteriormente fora um lixão. Os reclamantes do condomínio aguardam há 11 anos uma solução para o caso. A deputada Vanessa Damo (PMDB) se dispôs a discutir ações necessárias para solucionar o problema, organizou, nesta terça-feira, 29/11, uma reunião com os interessados e os órgãos encarregados pela autorização da construção. Vanessa pretende instaurar uma CPI para verificar o caso de áreas contaminadas no Estado de São Paulo, como o Center Norte e o Condomínio Barão de Mauá.
Gases tóxicos e explosivos
Segundo os condôminos do Barão de Mauá, a preocupação deve-se à constatação da existência de 44 gases tóxicos (alguns cancerígenos), por análises já realizadas na área do condomínio, onde cerca de 5 mil moradores correm risco de vida. De acordo com os condôminos, quando da aquisição do terreno, então pertencente à Cofap, a Fiat assumiu os passivos da antiga proprietária, entre os quais aqueles que resultaram na poluição do local, que funcionava como aterro industrial clandestino da Cofap.
O problema foi descoberto em 20/4/2000, quando Geraldo Riviello acendeu um isqueiro para enxergar melhor a bomba d"água que iria consertar no subsolo do Condomínio Barão de Mauá. Os gases acumulados no local causaram uma explosão, causando a morte de Riviello. Desde então, moradores começaram a se queixar de doenças possivelmente adquiridas por causa dos gases tóxicos detectados pela Cetesb no local.
Instalação de CPI
Vanessa Damo informou que das necessárias 32 adesões parlamentares para a instalação da CPI, ela já conseguiu 12: Alex Manente (PPS), Ana do Carmo (PT), André Soares (DEM), Campos Machado (PTB), Carlos Bezerra (PSDB), Carlos Cezar (PSB), Celso Giglio (PSDB), Itamar Borges (PMDB), Jorge Caruso (PMDB), Marcos Neves (PSB), Pedro Bigardi (PCdoB) e Ulysses Tassinari (PV).
Segundo Vanessa, os próximos passos serão: convocar os responsáveis pela poluição a virem à Assembleia depor sobre o passivo ambiental; os construtores, pela edificação em local condenado; e os responsáveis da prefeitura de Mauá pela autorização da obra.
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