CPI das santas casas vai ouvir secretário da Saúde




Por sugestão do deputado Pedro Tobias (PSDB), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga denúncia sobre a situação econômico-financeira das santas casas do Estado de São Paulo deve ouvir, oportunamente, o secretário de Estado da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata. "O secretário conhece bem a situação das santas casas e poderá contribuir com dados precisos que ajudarão essa CPI a apurar a real situação dessas entidades", opinou Tobias, reiterando que "o maior problema das entidades de saúde sem fins lucrativos reside nos baixos valores pagos pela tabela do Sistema Único de Saúde (SUS)".
A sugestão foi acolhida pelo presidente da CPI, deputado José Bittencourt (PDT), e demais membros da comissão.
Ao ser interrogado pelo relator da CPI, deputado Mauro Bragato (PSDB), sobre a situação em que se encontram os hospitais privados, o gerente administrativo e financeiro do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo, Paulo Sérgio Malafaia, falou da apreensão das entidades privadas na área da saúde. "Estamos atravessando uma crise econômica mundial e temos previsão de que o futuro não será tão gracioso para as entidades com fins lucrativos. Havendo demissões nos vários setores, a tendência é de corte nos planos de saúde suplementar, o que pode afetar os hospitais privados e sobrecarregar o SUS", declarou, referindo-se à enquete feita pelo sindicato na qual as entidades manifestaram temor dos efeitos da crise sobre o setor.
Por sugestão do deputado Hamilton Pereira (PT), a CPI deve ouvir, já na próxima terça-feira, às 15h, o presidente da Federação das Santas Casas do Estado de São Paulo, José Reinaldo Nogueira de Oliveira Júnior. Segundo informação trazida pelo deputado Roberto Morais (PPS), Júnior vai estar na Assembleia na terça-feira para falar ao Colégio de Líderes sobre a situação das entidades que representa.
Pereira também propôs ouvir o provedor da Santa Casa de Sorocaba que, segundo ele, é uma entidade que tem conseguido gerir os recursos de modo eficiente e pode servir de modelo para outras santas casas.
A CPI deve ouvir ainda, em datas a serem definidas, representantes da Unimed, do Procon, do Idec, da Comissão de Defesa do Consumidor da OAB, do Conselho Federal de Medicina, da Federação Nacional dos Médicos e da Associação Paulista de Medicina, dentre outros.
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