Assembléia Popular




Destempero
Edson Araújo, do Movimento Zonal Sul, criticou o incidente entre Gilberto Kassab e um cidadão paulistano que foi chamado de vagabundo pelo prefeito. Araújo disse que o "destempero" de Kassab lembrou os de outros homens públicos brasileiros, citando o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que xingou os aposentados brasileiros de vagabundos. "É mais um caso de abuso de poder, no qual cabe a aplicação das penalidades previstas em lei", afirmou.
Não-cumprimento da lei
Mauro Alves da Silva, do grêmio Social Recreativo Sudeste (SER), protestou contra a omissão de professores, diretores de escolas e autoridades da área da Educação no que diz respeito à garantia dos direitos do aluno, apontando o não-cumprimento da lei como o maior problema do setor. Ele lembrou um fato ocorrido na escola estadual Otacílio de Carvalho Lopes, onde um professor teria chamado um aluno de "bicha". "Até hoje não aconteceu nada com o professor, mas o aluno ficou discriminado e apanhou dos colegas em sala de aula."
Episódio Kassab
Josanias Testa, do Movimento Saúde de Parelheiros, comentou o episódio que envolveu o prefeito Kassab. "Esse prefeito, que não foi eleito, está mostrando que não tem competência para governar a maior cidade do país. E não basta pedir desculpas publicamente. Ele precisa ser processado", disse.
Tortura na escola pública
O programa BBB, da TV Globo, serviu de pano de fundo para Cremilda Teixeira, do Núcleo de Apoio aos Pais e Alunos (Napa), denunciar as torturas a que são submetidos os alunos de diversas escolas públicas do Estado. "A professora coloca um ponto na lousa, acima da cabeça do aluno, que tem que ficar de pé, até que passe a vontade de urinar", denunciou, pedindo que entidades de defesa dos direitos humanos apurem essas torturas.
Anulando o voto do cidadão
"Há grupos dentro dos partidos que estão trabalhando para que o deputado Enio Tatto não seja diplomado", denunciou José Roberto Silva, do Movimento Comunidade de Olho na Escola Pública. Segundo ele, o deputado recebeu 88.735 votos e o TRE, negando-se a diplomá-lo, acaba anulando o voto e a vontade dos cidadãos.
Presídios sucateados
O líder dos trabalhadores da construção civil Sílvio Del Giudice falou do superfaturamento e do sucateamento na construção de 22 presídios no Estado. "Levei ontem ao Ministério Público provas que foram rechaçadas pelo procurador Renato Fernandes Casemiro, que me chamou de vagabundo e acionou a polícia para me tirar de lá", denunciou.
Em defesa da vida
Maria Lima Matos, delegada de polícia aposentada, ao criticar o governador José Serra, afirmou que o fazia em defesa da vida, da segurança e da liberdade. A funcionária pública apontou falhas na política de segurança estadual e lamentou o descaso do governo com os policiais. "O atual governo repete a equivocada linha de atuação de seu antecessor na área da segurança", disse.
Falta de educação
O prefeito Gilberto Kassab foi criticado por Vilma Pereira Rodrigues, promotora legal popular. "Faltou educação e compromisso com a população", disse. Vilma também falou sobre uma reclamação encaminhada ao Ministério Público que visa garantir vaga em escola pública para aluna de Taboão da Serra. "O descaso com a educação gera a necessidade de protocolarmos ações junto ao Ministério Público. Em Taboão tivemos várias promessas da prefeitura de aumento de verbas e melhora da estrutura disponível, mas nada aconteceu", disse. A oradora criticou ainda o governador José Serra por extinguir o Programa Escola da Família em várias unidades de ensino.
Pitbull
Para Robson César Correia de Mendonça, do Movimento pelos Direitos da População em Situação de Rua, é imoral o governo estadual desativar o programa Escola da Família em vários locais. Mendonça também criticou a atitude do prefeito Gilberto Kassab: "O prefeito parecia um pitbull ao atacar o cidadão. Infelizmente, estas são as atitudes de uma administração que agride a população", afirmou.
Descaso
A falta de transporte público de qualidade na cidade de Embu Guaçu foi um dos temas abordados por Merice Andrade Quadros, da ONG Embu Guaçu em Ação, em sua participação na Assembléia Popular. Além dessa questão, Merice criticou o atendimento dos hospitais públicos, dizendo que, muitas vezes, estes ocultam casos de erro médico para evitar o registro de boletim de ocorrência.
Voto consciente
"Só agora o povo sabe quem é de fato o prefeito de São Paulo", afirmou José Leonilson de Queiroz Almeida, que demonstrou profunda indignação com o episódio ocorrido nesta semana envolvendo Gilberto Kassab e um cidadão que protestava contra a lei que restringe publicidade visual na cidade. Leonilson pregou o voto consciente: "As pessoas têm que, ao votar num candidato a prefeito, ter clareza de que também estão elegendo o seu vice". Almeida cobrou a construção do Hospital de Parelheiros.
Ausência de Deus
Representante da União da Juventude Paulista, Rodolpho Barbosa pediu aos presentes que o acompanhassem num momento de reflexão. "Falta um pouco de Deus na vida das pessoas", antes de fazer uma prece para que os governantes tenham sabedoria na condução do país. Rodolpho disse que a sociedade se esqueceu da passagem de Cristo na Terra.
Crítica a alianças do governo federal
Anderson Cruz, do Instituto Educação São Paulo, comentou as composições que o governo federal fez para obter maioria no Parlamento. Ao mencionar textos de uma revista do Partido dos Trabalhadores, Anderson afirmou: "Os próprios petistas criticam essas alianças, que incluem políticos como Jader Barbalho e o ex-presidente Collor". Ainda segundo Cruz, o deputado Aldo Rebelo afirmou que houve a conhecida troca de favores na eleição do presidente da Câmara dos Deputados. Finalizou seu discurso lamentando que "o último partido que era uma referência abandonou seus ideais".
Direito não regulamentado
O representante do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo, José Martins Leal, pediu a regulamentação da Lei Complementar 989, de 2006, que dispõe sobre o pagamento em pecúnia de um mês da licença-prêmio a determinadas categorias do funcionalismo. Segundo Leal, em razão da não-regulamentação, os servidores estão sendo impedidos de pleitear esse direito aprovado pela Assembléia Legislativa e sancionado pelo governador Alckmin. Outro pleito de Leal é o reajuste anual dos servidores, que tem previsão constitucional para ocorrer no mês de março. No entanto, até agora, segundo ele, não se ouviu falar nada sobre o assunto.
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