Reflete alegria, serenidade e paz de espírito o naturalismo romântico de Beatriz Vieira

Museu de Arte do Parlamento de São Paulo
15/06/2007 18:44

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Nascente <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Obra BeatrizVieira Nascente.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Beatriz Vieira<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Beatriz Vieira.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>  Rosas<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Obra 2beatriz.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Surpreender a natureza nos seus aspectos mais íntimos, visitar a natureza discretamente, amar a natureza que traz em si serenidade, paz de espírito e solução dos conflitos. É assim

que Beatriz Vieira se enamora pela natureza, todavia não de sua totalidade, mas de seus aspectos particulares: recantos e ângulos ainda intocados pelo homem.

Suas paisagens e suas composições florais possuem tons quentes e luminosos que parecem desvendar a alma dessa artista. Trata-se de uma pintura lírica, portanto sincera, cujas

paisagens não falam a voz humana, mas a do vento, do ar, das árvores, da terra fértil, dos riachos e das cachoeiras.

Em vez da melancolia do habitual sentimentalismo, Beatriz Vieira expressa uma tranqüila alegria interior que se exprime pacatamente nos verdes das folhagens, no amarelo e no marrom da terra, no vermelho das flores, na transparência das águas, sobretudo no que não parece construído pelo homem, mas pela própria natureza, tanto se harmonizam na paisagem.

Em suas obras, inspiradas em histórias de "vida vivida" ou de narrações, encontramos emoções e estados de espírito que afloram fatos da realidade humana. A artista enfoca vigorosamente o sentido da imagem sobre um plano maravilhosamente pictórico.

A arte de Beatriz Vieira, desenvolvida dentro de um naturalismo quase romântico, rejeita qualquer tipo de modismo experimental ou vanguardista, dirigindo-se, entretanto, a um novo realismo ou a uma nova figuração, hoje cada vez mais forte entre os pintores europeus.

Nas obras Nascente e Rosas, doadas ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, a artista segue essa tradição naturalística. Na contraposição das sombras e das luzes consegue os próprios efeitos plásticos e narrativos e confere às imagens um sentido de contemplação, magicamente submersa no espetáculo da natureza.

A artista

Beatriz Vieira, pseudônimo artístico de Maria Beatriz Lopes Vieira, nasceu em Conselheiro Lafaiete, Minas Gerais, no ano de 1946. Transferiu-se para São Paulo em 1969 e atualmente

vive em Atibaia, onde instalou seu ateliê.

Integrada totalmente às artes desde muito jovem, estudou técnicas de pintura em porcelana e aquarela durante muitos anos, com os professores Gilberto Geraldo, Alfredo Del Santo e no ateliê Frederico Bracher. Formou-se na Escola Panamericana de Arte. Paralelamente, elaborou trabalhos em guache, acrílico e óleo.

Participou de vários salões, onde foi agraciada com vários prêmios e medalhas e realizou diversas exposições coletivas e individuais, entre elas: Associação Comercial de São Paulo,Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo, Newton Hotel de Conselheiro Lafaiete (MG), Ubap-SP, Jornal das Artes, Finarte, Promocenter Atibaia, Amapp-Belo Horizonte, Uniart-SP, Galeria JVC Conselheiro Lafaiete, Aprap-Rio de Janeiro, Casa da Cultura de Atibaia, Sheraton Bal Harbow -Miami USA, E. C. Shopping Interlagos-SP, Espaço Lafayette I e II, Galeria Shopping Atibaia-SP, Clube Esperia-SP, Espaço Cultural Monte Verde SP, Shopping Bauru-SP, Lar Center SP, Gato Marilena e Shopping Bauru (SP).

Possui obras em coleções particulares no Brasil, no exterior e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.

alesp