Deputado Jovem: Alessandra Sayuri Tuzita
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A professora Vilce Clea Prada, há 20 anos no magistério, leciona História na Escola Estadual Visconde de Itaúna. Preocupada em fazer de seus alunos cidadãos críticos, incentiva-os a ter interesse pelo processo político.
Dessa forma, engajou-se em projetos que permitem aos alunos vivenciarem a política, como no processo de vereador-mirim da Prefeitura de São Paulo e no Parlamento Jovem, de iniciativa da Assembleia paulista. "Adoro o que faço", disse, quando foi elogiada pelo empenho na formação cidadã de seus alunos. A professora organiza debates na sala de aula para desenvolver nos alunos a capacidade de discutir política e temas da atualidade. Além disso, trabalha para despertar a preocupação nos jovens quanto ao futuro da sociedade.
Sua aluna Alessandra Sayuri Tuzita, que pretende cursar bioquímica, já foi vereadora-mirim na cidade de São Paulo, em 2007, com apenas 13 anos. "Comecei a me interessar por política quando surgiu a chance de participar do processo de vereador-mirim. Dali para a frente procurei me atualizar, ficar mais a par do que se passa na política. Foi então que comecei a conhecer o mundo do parlamento. Desta vez (nesta semana, quando participa do Parlamento Jovem, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo), eu e minha mãe ficamos curiosas e animadas para participar do processo. No ano que vem, pretendo participar do parlamento jovem federal, que é só para alunos que estão frequentando o 3º ano do Ensino Médio", declarou a garota.
Alessandra contou que decidiu participar porque acredita que pode fazer a diferença no processo político, agindo para "melhorar minha cidade, meu Estado e meu país".
Para Alessandra, o mundo de hoje tem, além de muita injustiça, muitas confusões "que acabam em pizza". Ela acredita que, para mudar a situação socioeconômica, precisamos de políticos honestos, que não se interessam somente pelo dinheiro. É necessário esforço, dedicação e amor pelo país, nosso lar, para que sejamos bem sucedidos no papel político", acredita a adolescente.
A escolha do projeto
"Meu tema é o trabalho voluntário em asilos e entidades beneficentes", explicou Alessandra. Ela contou ter se interessado pelo assunto porque, muitas vezes, percebe que as famílias deixam os mais velhos de lado e em asilos. Em sua opinião, não se pode esquecer dos mais idosos, pois um dia, todos seremos da terceira idade.
"Minha avó Juruko, de 84 anos, mora conosco e é muito bem tratada. Mas, ao visitar um asilo pude ver como os idosos são esquecidos. Eles reclamam da solidão: muitas vezes são abandonados pela própria família, que os deixam marginalizados", falou a adolescente.
A jovem pensou em despertar nos colegas a solidariedade e motivá-los à prestação de serviços aos mais idosos, através de atividades em grupos, dentro das escolas, incrementando a interação entre jovens e idosos, com a finalidade de mitigar a tristeza e a solidão.
Sonho e realidade
Alessandra disse que sonhou duas vezes que fora aprovada no processo. "Finalmente,
no dia 21/10, minha mãe me avisou que havia chegado um telegrama de "parabéns". Eu fiquei muito emocionada e queria contar para todo mundo. Minha mãe e minha avó foram as primeiras a saber. Depois, liguei para meu pai, que ficou muito feliz. A participação nesse projeto representa meu desejo de fazer a diferença, mostrar meu potencial e minha capacidade", afirmou.
Segundo Emília, mãe de Alessandra, ela é uma menina tranquila, que amadureceu bem depressa porque sempre foi rodeada por adultos. Ela contou que todo o tipo de assunto é debatido na casa da menina, que sempre participou das discussões.
Alessandra acredita que seu projeto vai ser um dos que mais receberão votos, pois "todos os outros deputados jovens desejam ter uma sociedade mais solidária". Em sua opinião, todos eles querem mostrar para todos que os jovens se preocupam com a sociedade e não apenas com seu próprio mundo.
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